Falando de Bola
Os próximos dois jogos serão decisivos na vida do Coritiba no ano do seu centenário.
O pífio desempenho até o momento, com exceção da participação na Copa do Brasil, trouxe a realidade a torcida Alviverde, que praticamente desistiu do sonho de ter uma conquista nos 100 anos do clube.
Sobraram o Campeonato Brasileiro, onde o clube apresenta um fraquíssimo desempenho, com seis derrotas em dez partidas, já estando onze pontos atrás do líder, e a Copa Sul-Americana, competição que o clube já pegará uma pedreira logo na primeira fase, quando enfrentará o Vitória que vem fazendo um excelente Campeonato Brasileiro e possui uma equipe muito bem ajustada, mostrando bons valores individuais, com destaques para algumas revelação do próprio clube.
Mas voltando ao assunto da coluna, o Coritiba após mais uma ridícula apresentação fora de casa, tem dois confrontos difíceis nesta semana.
O primeiro jogo é contra o Grêmio, no Alto da Glória. O time gaúcho, superior tecnicamente ao Coritiba, tem um retrospecto amplamente favorável contra o Coxa, trazendo historicamente muitas dificuldades ao Alviverde.
O segundo confronto é ainda mais importante, por tratar-se de um clássico atleTIBA, e pior será disputado na casa do rival.
Além de ser um clássico, e fora de casa, agrava-se a covarde postura que os comandados de René Simões têm quando atuam fora do Couto Pereira, puro reflexo da pífia campanha no Campeonato Brasileiro.
Mas e o futuro, qual a ligação com essas duas partidas?
Duas derrotas nestes jogos, além de jogar o Coritiba para a zona do rebaixamento, deverão trazer uma enorme crise ao Alto da Glória.
Renè Simões, que vem apresentando vários erros táticos na escalação da equipe, mostrado principalmente nos jogos fora de casa, ficará em situação delicada caso isso aconteça.
É preciso que seja diagnosticado o motivo das fracas apresentações fora de casa, e principalmente do descaso de alguns jogadores quando atuam longe da pressão do torcedor.
E para isso além da presença de um verdadeiro diretor de futebol, coisa que o Coritiba não tem, é preciso também o pulso firme de um treinador, coisa que René Simões aparentemente também mostra não ter.
E sem esses atributos, no futebol hoje em dia, os jogadores fazem o que querem e mostram cada vez mais a falta de compromisso com o planejamento do clube.
A falta de um diretor de pulso firme e também de um treinador linha-dura poderão ter reflexos negativos na continuidade do campeonato, e como conseqüências frustrar ainda mais a torcida Alviverde, já decepcionada pelas inúmeras promessas não cumpridas de Jair Cirino e cia.
O duro é que todos estão vendo qual o caminho que o Coritiba está trilhando, mas poucos são os que admitem que a Nau esteja navegando pelo rumo contrário ao prometido.
Saudações Alviverdes
Ricardo Honório
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