Falando de Bola
Mesmo com o lema de falar “apenas de bola” neste blog, abro um espaço para discutirmos sobre o plano de sócios “Eternamente Coxa”, implantado pela diretoria de Jair Cirino.
A diretoria finalmente “reconheceu” o erro e publicamente noticia que tentará rescindir o contrato, dando provas de um grave erro em função de um desconhecimento ou então de um amadorismo total por parte dos responsáveis pelo lado Alviverde.
O contrato que começou em 2008, absurdamente repassa de 33 a 38% do valor arrecadado para a empresa que terceirizou o serviço, sediada na cidade do Rio de Janeiro, e conforme informações é responsável também pelo plano de sócios de alguns clubes, como o Fluminense, por exemplo, que tem em seu plano de sócios, uma das maiores aberrações do mundo do futebol e que pode motivar, se comprovado, o impeachment de seu presidente Roberto Horcades.
A primeira pergunta que fica no ar é : o porquê da empresa contratada para gerir o plano estar sediada no Rio de Janeiro, em vez de uma empresa local que poderia conhecer muito melhor o público, objeto deste contrato?
Além do alto valor repassado a empresa terceirizada, o plano “Eternamente Coxa” ainda comete a aberração de cobrar uma taxa a mais para que a pessoa que aderir possa ter direito a voto.
A segunda pergunta que fica no ar é : para onde vai o dinheiro desta taxa de direito a voto: para o clube ou para a empresa terceirizada, já que o boleto de cobrança está em nome da empresa?
A diretoria, mesmo que tardiamente, dá sinais de que pretende modificar este plano, porém a terceira pergunta que fica no ar é: apenas agora, mais de um ano após o lançamento do plano, a diretoria chegou à conclusão de que o plano não era vantajoso. Foi preciso todo este tempo para chegar a esta óbvia conclusão?
O plano no início, antes deste detalhe do repasse de uma grande porcentagem parecia que tinha tudo para dar certo, inclusive com a contratação de uma atriz global curitibana como garota propaganda e de comerciais em horário nobre na emissora global. Porém a quarta dúvida fica no ar: quem pagou esta despesa dos comerciais e da atriz global, o Coritiba ou a empresa contratada?
Quais exatamente seriam as despesas que a empresa contratada tem com o gerenciamento deste plano?
E o Coritiba tem alguma despesa com este gerenciamento ou apenas o lucro da porcentagem que não é repassada a empresa?
Por que o Coritiba com várias pessoas no Departamento de Marketing, que inclusive, já passou por várias mudanças, desde o começo da Gestão Cirino, não poderia gerenciar sozinho este plano, sem precisar recorrer a terceirização?
Fica no ar a última pergunta:
Quem foi o “gênio” responsável pela elaboração do plano de sócios “Eternamente Coxa”?
Saudações Alviverdes
Ricardo Honório
A opinião dos colunistas não refletem, necessariamente, a opinião do site.
Cada colunista tem sua liberdade de expressão garantida e assinou um termo de uso desse espaço.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)