Falando de Bola
Há pouco mais de 24 horas para a grande decisão do ano para o Coritiba Foot Ball Club um misto de sentimentos vai tomando conta de mim.
Ansiedade e nervosismo seriam os dois sentimentos que mais estão aflorados neste momento, exceto por outros dois que teimam em permanecer desde que deixei as dependências do Morumbi na última quinta-feira: otimismo e confiança.
O otimismo tem fundamento. A ótima partida realizada pelos jogadores do Coritiba no primeiro confronto das semi-finais não só mostraram que o Coritiba tem um time muito bem treinado, como também provou que o Coritiba tem totais condições de conquistar a vaga para a final.
Mesmo perdendo o jogo no final, por um placar perfeitamente reversível diga-se de passagem, a equipe Coxa-Branca deixou excelente impressão contrariando praticamente todos os prognósticos da crônica nacional, que com exceção de alguns mais “por dentro” do futebol atual, colocavam o São Paulo na final da Copa do Brasil, esquecendo que do outro lado estava o “Grande Coritiba”.
Já a confiança baseia-se no excelente trabalho desenvolvido por todos, desde a diretoria Alviverde, passando pela comissão técnica e finalizando nos jogadores.
O ambiente do clube é ótimo, o trabalho é realizado da forma mais séria possível e os atletas deverão entrar em campo totalmente motivados, com a certeza de que deixarão definitivamente seu nome na história do clube.
Mas não serão apenas eles os responsáveis que levarão o Coritiba a disputar mais uma final de Copa do Brasil. Os demais guerreiros serão os 35 mil Coxas que estarão nas arquibancadas, que como bem disse o amigo Percy, deverão se transformar em 70 mil Coxas, que com suas vozes, cantos e batuques irão levar o Coritiba em busca de mais uma vitória. Uma vitória que tem tudo para consagrar e deixar na história do clube o excelente trabalho que vem sendo feito.
Dentro de campo, há muito tempo nome e camisa não ganham mais jogos. A camisa pode até influenciar, mas quando se há guerreiros do outro lado, não basta apenas um símbolo de maior relevância para vencê-los. Os oponentes terão que fazer muito mais para superá-los e sinceramente na disposição, raça e luta, os jogadores do Coritiba irão se sobressair.
Deverá sempre haver respeito pelo adversário, mas nunca temê-los. E dentro de campo o respeito e a humildade deverão ser deixados de lado em troca de uma postura ofensiva, agressiva (no bom sentido), de forma a pressionar os noventa minutos.
Se a torcida perceber que dentro de campo os atletas estiverem dando o seu máximo, o incentivo das arquibancadas serão um fator motivacional a mais, aquela força extra que ajudará a empurrar as bolas para as redes do goleiro são-paulino.
O Coritiba está a um passo de fazer história. O bonde está passando e não podemos perdê-lo. Para um time que quer figurar de vez entre os grandes do futebol brasileiro, é preciso que oportunidades como esta, principalmente dentro de casa, não sejam desperdiçadas.
Tenho a plena confiança de que todos os jogadores do Coritiba que entrarem no campo amanhã darão o máximo de si em todos os sentidos para poder trazer o triunfo para o Alto da Glória.
Força Coxa!!!
Saudações Alviverdes
Ricardo Honório
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