Falando de Bola
A abismal diferença técnica percebida a olhos nus nos elencos de Cruzeiro e Coritiba trouxe de ares de normalidade a vitória cruzeirense dentro do Alto da Glória na noite de ontem.
O que não foi normal foi a tendenciosa arbitragem do paulista Vinicius Furlan (mais um desconhecido apitando jogos do Coritiba), que foi o responsável direto pelo resultado da partida de ontem.
Um primeiro tempo desastroso, agravado pelo pênalti aos seis minutos (sim, foi pênalti, pois Germano foi simplesmente ridículo na jogada) que desconcertou completamente o time Alviverde.
A opção por três volantes se mostrou errada, e provou que a eterna mania de alguns treinadores de primeiro marcar e fechar os espaços não é a ideal. O segundo tempo provou que quando um time vai pra cima, traz sérios problemas ao adversário, mesmo que este seja o líder do campeonato.
Mesmo com três marcadores na meia-cancha, a impressão é de que o Cruzeiro jogava com dois ou três jogadores a mais, tamanha a dificuldade que o Coritiba tinha em roubar a bola ou mesmo pegar nela. O pequeno número de faltas cometida pelos atletas Alviverdes provaram a dificuldade que eles tinham em chegar nos jogadores adversários, que não seguravam a bola e quando a recebiam a tocavam rapidamente, colocando o Coritiba na roda.
O segundo gol marcado em um veloz contra-ataque e em uma falha de Rosinei ( que decepção tem sido este jogador que foi contratado para dar equilíbrio a meia-cancha, mas tem feito uma partida pior que a outra, se mostrando sem tempo de bola e sem velocidade), trouxe a sensação de que uma goleada cruzeirense aconteceria no Couto Pereira.
Mas a entrada de Martinuccio deu mais velocidade e ofensividade ao time. O gol marcado aos quinze minutos incendiou o Couto Pereira e levou o Coxa a encurralar o Cruzeiro. A entrada de Geraldo no lugar de Rosinei deu ainda mais opções ofensivas ao time, porém a baixa qualidade do jogador fazia com que as jogadas que passavam por ele (não se pode dizer que o angolano não chamou o jogo, pois em nenhum momento se escondeu) não tivessem sequência.
O Coritiba ainda teve uma grande chance na cabeçada de Zé Eduardo (ah se a bola fosse cabeceada para o chão!) que parou na grande defesa de Fábio.
Mas o resultado final acabou sendo de bom tamanho para quem ao final do primeiro tempo se preparava para ver uma goleada cruzeirense.
É triste, mas infelizmente é a realidade. Um time frágil tecnicamente como o Coritiba ter que comemorar não sair goleado na noite de ontem.
Cansa falar de arbitragem. Principalmente quando se torce por um time sem nenhuma representatividade na MÁFIA denominada Confederação Brasileira de Futebol, que é comandada por cartolas que de longe trazem a impressão de seriedade e tem os perfis mais para Al Capones da vida.
Mas ontem ficaram evidentes os dois pesos e duas medidas que existem no futebol brasileiro.
Tanto foi pênalti no “agarrão” de Germano em cima de Nilton, como no de Ceará em cima de Zé Love no “apagar das luzes”.
Mas o “senhor autoridade”, assim como as “amebas” que ficam plantadas nas linhas de fundo preferiram fazer vistas grossas, se mostrando mais uma vez tendenciosos.
E não foi só o lance do pênalti que mostrou a diferença de critérios, mas também em algumas faltas não marcadas, assim como marcações para o Cruzeiro em jogadas de escanteios que não aconteceram e a passividade com o “jogo bruto” dos atletas mineiros.
Mas não adianta reclamar, afinal o que é o Coritiba perante a MÁFIA que comanda o futebol brasileiro.
A volúpia com que a arbitragem marca infrações contra o Coritiba pode ser considerada apenas erro técnico? Desculpe-me, senhor Vilson Ribeiro de Andrade, mas o senhor é muito ingênuo, ou então, que continuar com a sua política de boa vizinhança junto aos mafiosos Del Nero e Marin para continuar acreditando em erros técnicos.
O campeonato está afunilando e alguns times estão conseguindo resultados importantes para tentar sair da área de risco do rebaixamento.
Times como Bahia, Vitória, Chapecoense e Figueirense começam a dar sinais de que querem se desgarrar da zona de risco.
Enquanto isso o Coritiba, junto com o Criciúma, vão ficando para trás e tendo a companhia de Botafogo e Palmeiras.
O problema é que se o Coritiba depender de resultados positivos contra esses times cariocas e paulistas ( os confrontos serão no Couto Pereira), as arbitragens dificilmente deixarão que o time Alviverde tenha sucesso.
Portanto é bom abrir o olho, pois caso contrário será tarde demais.
Saudações Alviverdes
Ricardo Honório
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