Falando de Bola
A vida de torcedor Coxa-Branca não é fácil. Até algumas rodadas atrás grande parte da torcida e até da crônica já começava a cravar que o acesso seria questão de tempo.
Mas como a alegria de torcedor Coxa tem durado muito pouco nos últimos anos, veio a sequência de seis jogos sem vitória, quatro derrotas consecutivas, a demissão do técnico Umberto Louzer, e como consequência de tudo isso, o time Alviverde foi parar fora do G4.
Porém, mesmo com a fase ruim, o time Alviverde ainda se manteve próximo ao grupo de acesso com reais condições de conseguir entrar no G4.
O problema é que o futebol apresentado contra o Guarani, por mais que o técnico Jorginho tenha dito que o time tenha sido eficiente (me engana que eu gosto), não traz mais nenhuma certeza ou confiança ao torcedor de que o Coritiba conseguirá o acesso. Pelo contrário, a única certeza que o torcedor tem é que sofrerá até o final.
Mas como a vida de um torcedor Coxa é dura e sofrida, sábado todos os caminhos levam ao Alto da Glória para mais uma batalha, e também para marcar presença no aniversário de 110 do Coritiba Foot Ball Club, o único time de futebol da cidade de Curitiba que mantém as suas centenárias tradições.
O banco ao atacante Rodrigão foi a melhor coisa que Jorginho fez até o momento. Jogador nenhum pode se considerar intocável, ainda mais quando não cuida de sua forma física e não consegue mais render dentro de campo.
Rodrigão, sem dúvida nenhuma, é o melhor jogador do Coritiba na temporada, porém, isso não pode ser considerado um grande feito, em um clube que foi eliminado na primeira fase da Copa do Brasil, não disputou a final do paranaense e está fora do G4 na Série B.
Se Rodrigão colocar na cabeça que deve se dedicar para levar o Coritiba à primeira divisão, volta fácil a ser titular, porém se continuar na “moleza”, que fique no banco, abrindo espaços para quem realmente age como profissional.
A coletiva do meia Giovanni após a vitória sobre o Guarani até me certo ponto me surpreendeu. Sinceramente achei que ele não estava nem aí. Mas talvez o fato de ter perdido a posição de titular e ser xingado com veemência pelo torcedor Alviverde pode ter feito o jogador refletir sobre suas atitudes dentro de campo.
O problema é que Giovanni, que até agora jogou muito pouco pela expectativa que foi criada, é daqueles atletas de falar muito, de querer aparecer para o torcedor com batidas no braço, comemorações efusivas, mas na hora de individualmente mostrar algo, dificilmente consegue dar alegrias ao seu torcedor.
Vamos ver na sequência se o arrependimento demonstrado foi verdadeiro ou então apenas mais uma conversa para boi dormir.
Saudações Alviverdes
Ricardo Honório
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