Falando de Bola
Recebo alguns e-mails de leitores do Falando de Bola sobre a falta de atualização do Blog.
A resposta é sempre a mesma: Não tem sido fácil encontrar motivação para escrever sobre o Coritiba. A inspiração para escrever sobre aquele que um dia já foi grande está cada vez mais rara.
Aliás, escrever sobre o Coritiba tem se tornado cada vez mais chato e monótono. São críticas atrás de críticas. Difícil encontrar algo de positivo para escrever, mesmo sabendo que sempre temos que tentar encontrar alguma positividade nas coisas ruins.
Estamos a poucos dias da estreia na Série B e até o momento nenhum jogador contratado que desperte algo no torcedor que não seja a frustração.
Do time que foi eliminado pelo URT na Copa do Brasil e que perdeu os dois turnos do Campeonato Paranaense, para Toledo e os aspirantes do CAP praticamente nenhuma mudança. Dois jogadores contratados, Lucas Tocantins e Francisco Arancibia, dos quais não se pode esperar nada mais do que uma esperança de que desta vez o diretor de futebol tenha acertado.
Mas é pouco para um time que um dia já foi campeão brasileiro e que entrará no campeonato pressionado em conseguir o seu retorno para a Série A.
Da base que começará a Série B, pode-se dizer que o Coritiba tem dois bons goleiros e um centroavante que tem feito a sua parte. De resto, jogadores medianos de quem dificilmente pode se esperar uma certa regularidade ou mesmo a confiança de que farão a diferença no decorrer da competição.
Não temos bons laterais, não temos zagueiros confiáveis, não temos volantes que saibam sair jogando, não temos meias que deem assistências, não temos atacantes de velocidade que criem jogadas de gol.
Esse é o resumo do Coritiba montado por Rodrigo Pastana, que ainda não conseguiu montar uma equipe que consiga jogar um futebol minimamente confiável.
E os poucos boatos que surgem de novas contratações (Diogo Mateus, Marcos Serrato, Marlon) não animam ninguém, e assim o torcedor Alviverde vai se afastando cada vez mais do Couto Pereira.
Aliás, o presidente que decantava aos quatro ventos que comparecia a todos os jogos do time Alviverde, conseguiu a proeza de afastar do estádio até aqueles torcedores mais fervorosos, que iam ao Couto Pereira debaixo de chuva ou de sol.
Assim caminho o Coritiba, um time que um dia já foi grande, mas que hoje não consegue fazer frente a times semiamadores do futebol brasileiro. E a perspectiva de que isso irá mudar começa a estar cada vez mais longe dos olhos nus do torcedor Coxa-Branca.
Perguntar não ofende:
Até quando o presidente Samir Namur continuará dando carta branca para que Rodrigo Pastana encha a prateleira do Coritiba com jogadores de qualidade duvidosa?
Saudações Alviverdes
Ricardo Honório
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