Falando de Bola
Não pude ver a estreia do Coritiba no campeonato paranaense. Como estava em um curso, muito interessante por sinal, chamado Desenvolvimento Interior - D.I., soube apenas do resultado quando já se passavam algumas horas do término da partida.
Vi os melhores momentos, poucos por sinal, que deram a nítida impressão de uma partida fraca, sem emoções.
O gol do Prudentópolis saiu de uma falha da zaga, como já tinha acontecido em profusão no campeonato brasileiro. Desta vez, William Matheus chutou para onde o nariz apontava, e o seu chute encontrou o meia do adversário na cara de Wilson.
Li várias opiniões a respeito do jogo, e a grande maioria delas diziam que o primeiro tempo do Coritiba foi pavoroso. No segundo uma leve melhora, o gol de empate, mais por falha do goleiro do que por mérito no chute de Guilherme Parede, algumas substituições, mas nada de chances reais para virar o placar.
O empate de 1x1 dentro de casa contra o Prudentópolis frustrou aqueles que enfrentaram a chuva para ver a primeira partida do Coritiba pós-descenso.
É óbvio, que mesmo sendo apenas o primeiro jogo da temporada, temos que estar atentos e preocupados. O time mostrou muito pouco. Dizer que o Prudentópolis estava treinando há mais tempo é que querer fechar os olhos para a necessidade do Coritiba arrumar a equipe para a Série B, campeonato em que não se admitirá outra coisa que não seja uma vaga entre os quatro primeiros colocados.
Sobre o time, muito se falou em aproveitamento da base, pelo menos na teoria, mas na prática vimos a opção por jogadores mais cascudos. Assim, penso que a teoria de utilizar o paranaense como laboratório não foi colocada em prática na primeira partida, já que não é preciso testar alguns atletas que entraram como titular no campeonato regional.
Pela conversa que tivemos nos programas da TV COXAnautas e fora dele com o presidente Samir Namur confiei no planejamento do trabalho que seria executado. Mas o presidente sabe também que é preciso que os resultados apareçam dentro de campo, sob pena de todo o seu esforço e intenção não serem suficientes.
O time montado até aqui é frágil, principalmente do meio para a frente. Poucos serão titulares da Série B, portanto espero, que a diretoria já tenha um leque grande de jogadores sendo observados para o principal campeonato que o Coritiba disputará no ano.
Ah, mas antes disso tem a Copa do Brasil, torneio importante para a saúde financeira do clube. O primeiro adversário, o Parnahyba é frágil, porém o segundo adversário, que provavelmente será o Ituano, já tende a complicar ainda mais as coisas para o Coritiba.
Talvez por isso, a necessidade grande de se trazer pelo menos mais um dois jogadores neste momento, que venham para ser titular. Isso não implica no aproveitamento da base, pelo contrário, daria ainda mais suporte para que os jovens possam desenvolver seu futebol com mais tranquilidade.
Não acho que tudo esteja errado, que o time seja uma completa porcaria, tendo por base apenas o primeiro jogo da temporada, mas já fica visível que a necessidade de reforços se faz presente.
Saudações Alviverdes
Ricardo Honório
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