Falando de Bola
Assim como já aconteceu outras vezes, a vida vai voltando a normalidade dias após o acontecimento de uma tragédia. Pelo menos para aqueles que não estão envolvidos diretamente, pois aqueles que perderam maridos, filhos, irmãos, parentes enfim, ainda levarão muito tempo para se recuperar.
Ainda teremos um momento de comoção por aqui com a homenagem que o Coritiba fará, na próxima quarta-feira, dia 7, data em que a finalíssima seria disputada no Couto Pereira.
Será muito difícil repetir a inesquecível homenagem colombiana, mas a torcida que comparecer ao Couto Pereira, principalmente coxas, atleticanos, paranistas, precisam deixar a rivalidade de lado e fazer uma bonita cerimônia para homenagear todos aqueles que se foram.
O povo colombiano mostrou que isso é possível.
Por aqui, o Coritiba voltou a treinar para enfrentar a Ponte Preta, em uma rodada que ainda não se sabe se será disputada.
Tragédia a parte, com exceção do jogo que envolve a Chapecoense, os demais jogos tem a obrigação de acontecer. Não se pode deixar nenhuma brecha para o Internacional pleitear a permanência na primeira divisão alegando que o campeonato finalizou sem ser totalmente acabado.
Se os jogos acontecerem, o rebaixamento do Internacional é praticamento certo, pois além de ter que ganhar do Fluminense, fora de casa e com uma boa margem de gols, ainda tem que torcer para um Palmeiras, em festa, ganhar do Vitória no Barradão. As duas coisas dificilmente acontecerão.
E para enfrentar a Ponte Preta, o técnico Carpegiani sinaliza com um time alternativo, confirmando a programação inicial de liberar alguns jogadores para as férias no dia em que estavam marcadas.
O problema é que isso demonstra que o Coritiba, que ainda tem uma chance remota de confirmar vaga na Copa Sul-Americana, está abdicando totalmente do torneio, pois, com a confirmação da Chapecoense na Libertadores, basta uma vitória em Campinas, somada a um empate ou vitória do Corinthians contra o Cruzeiro em Minas Gerais, que o Coritiba consegue a vaga.
Talvez o momento fosse de ainda ir com os principais jogadores para tentar uma vaga em Campinas, e reprogramar o retorno das férias. O problema como dizem, é que alguns atletas já teriam viagens marcadas a partir da próxima segunda-feira.
Então, que o time alternativo que vem treinando, com oito pratas da casa (Rafael Martins, Dodô, Wallison Maia, Juninho, Giovane, Ícaro, Yan Sasse e Ruy), possa conquistar um bom resultado em Campinas e levar o time a disputar a Sul-Americana em 2017.
E mesmo que isso aconteça, que os dirigentes Alviverdes possam planejar melhor a próxima temporada, e levem o time a fazer um ano melhor do que 2016, o que não será dificil.
Saudações Alviverdes
Ricardo Honório
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