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Ricardo Honório22/06/23, 12h32
Falando de Bola

Jogar a toalha, jamais!

Quem me acompanha por aqui ou me conhece pessoalmente, sabe o quanto sou otimista. Procuro levar com otimismo a minha vida. Pessimismo, passo longe. E quero pessimistas longe de mim também. Me deixem levar minha vida do jeito que gosto.

Mas por mais otimista que eu seja, não deixo de ser realista e manter os pés no chão. Foi assim que levei minha vida até aqui e continuarei levando até o dia em que não estiver mais neste plano. Tenho para mim que a energia que você emana para o universo será aquela que ele te devolverá. Por isso, procuro emanar pensamentos positivos sempre, para que ele me devolva da forma que emanei.

Mas mesmo sendo realista, não deixarei o otimismo de lado para dizer que não joguei a toalha, mesmo na pior situação possível que o Coritiba poderia se encontrar neste Brasileirão, afinal nunca vimos um jejum tão grande de vitórias, que parece ser interminável e tem causado um nível de stress tão grande no torcedor, que qualquer coisa relativa ao Coritiba tem sido motivo de revolta, chacota, desespero, raiva, enfim, sentimentos que eu não quero trazer para mim ou ficar carregando.

Há pouco, fiz uma simulação da tabela até o final do turno. Usei o otimismo, mas sem deixar de lado a realidade. É óbvio que tem jogos que pouca esperança se tem de conseguir um bom resultado, como as partidas contra Grêmio, Botafogo e Corinthians, que serão longe do Couto. Porém, nas demais que ainda nos restam até o final do primeiro turno as chances de pontuar são reais, desde que o Coritiba vire a chave já na partida de hoje contra o Internacional.

Está ficando cada vez mais claro que o Brasileirão vai se dividir, com alguns times disparando e lutando pelo título, como Palmeiras, Flamengo e Atlético/MG. Outros devem lutar por Libertadores, como Fluminense, São Paulo, Grêmio, Fortaleza, Botafogo e CAP. Enquanto alguns vão brigar para não cair, casos de Coritiba, Santos, Vasco, Cuiabá, Goiás, América e talvez Red Bull Bragantino e Cruzeiro.

Além de termos que fazer a nossa parte, algo que não fizemos até agora, temos que passar a torcer contra eles também. Enquanto tivermos chances, mesmo que a situação seja a pior possível, vamos acreditar e lutar. Jogar a toalha, jamais!

A chave precisa ser virada a partir de hoje

Vamos, Coxa!

Ricardo Honório

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