Falando de Bola
A cada ano que passa, fica cada vez mais difícil confiar no Coritiba. Quando você acha que o time vai engrenar, a falta de compromisso de alguns jogadores joga tudo por água abaixo.
Isso vem sendo a tônica do Coritiba nos últimos anos. Um time que não passa a mínima confiança ao seu torcedor. A impressão que se tem é que o time Coxa dificulta as coisas para ele mesmo, e que os próprios jogadores que vestem o manto Alviverde são os seus maiores adversários.
O maior mistério atualmente é saber se os jogadores do Coritiba são ruins mesmo ou então não possuem a menor vontade em trabalhar no clube, tamanha a displicência que alguns, talvez a grande maioria, mostram com a bola rolando.
Tudo no Coritiba parece ser um mistério. Desde o jogador que caminha com ar displicente para bater um pênalti, até aquele que “trota” totalmente desordenado dentro de campo tamanha a sua falta de condições físicas.
E nestas condições, o Coritiba vai perdendo pontos importantes, se distanciando da ponta da tabela, se aproximando da parte de baixo, e consequemente fazendo o seu torcedor acreditar cada vez menos no time.
E isso não muda com o passar dos anos.
Contra o CRB ficou claro, mais uma vez, que sem uma mudança geral, não só no grupo de jogadores, no comando técnico, mas principalmente na mentalidade daqueles que dirigem o clube, que o Coritiba criará raízes na segunda divisão.
Um time que tem jogadores medíocres tecnicamente, displicentes, descompromissados e fora de forma física, não conseguirá coisa melhor do que apenas brigar pela parte de baixo da tabela. E o Coritiba de Samir Namur tem deixado essa impressão a cada jogo que passa.
Algumas coisas precisam ser explicadas de forma didática para poderem ser entendidas. A insistência com Rodrigão para bater pênaltis é uma delas. O time tinha em Wilson um excelente batedor, e nada mais natural que o goleiro voltasse a bater depois do pênalti perdido contra o Londrina. Mas aí, Rodrigão pega a bola, e de forma displicente recua para o goleiro adversário. Displicente também foi a forma em que chutou no gol no começo do segundo tempo, perdendo uma grande oportunidade de empatar a partida.
Outra coisa que precisa ser explicada é a forma física do próprio Rodrigão e principalmente do meia Giovanni, dois jogadores que mal conseguem correr dentro de campo de tão pesados que aparentemente parecem estar.
E por fim a explicação sobre as pífias contratações realizadas pelo diretor de futebol Rodrigo Pastana. Um presidente que entenda o mínimo de futebol jamais poderia deixar que o diretor contratasse jogadores como Felipe Mattioni, Fabiano, Welinton Junior, Elyeser, entre outros, além da contratação do técnico Umberto Louzer, que a cada jogo que passa vai mostrando que não tem a menor condição de levar o Coritiba ao seu principal objetivo.
Com apenas quatro rodadas disputadas na Série B, já é possível cravar que sem mudanças no elenco e na comissão técnica, este time do Coritiba não irá além da zona intermediária da tabela de classificação.
Saudações Alviverdes
Ricardo Honório
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