Falando de Bola
E lá vem o Palmeiras, de novo ele, sempre ele, mais uma vez ele, atrás do Juninho.
Logo ele, o Palmeiras, que um dia levou Alex por uma mixaria, que em 2015 levou Robinho, e até hoje não se sabe como foi pago. A única coisa que se sabe é que Mazinho veio como contrapeso, mas logo foi embora por deficiência técnica. E por último levou Raphael Veiga, por quanto não se sabe, se foi pago não se sabe, se temos crédito não se sabe, se virá dinheiro vivo ou contrapesos, também não se sabe.
Até acho que Juninho realmente tem que ser vendido e provavelmente o momento seja esse. Com esta ambição inexistente que temos visto no Coritiba ultimamente, não há jogador que consiga manter um nível regular de motivação para jogar aqui. E com o melhor zagueiro Alviverde não está sendo diferente. O jogador é muito bom, mas tem se tornado um jogador comum. Sendo assim, melhor vendê-lo agora e ganhar um dinheiro com ele, do que perdê-lo de graça daqui um tempo.
O problema é, mais uma vez, vender um jogador, que hoje é o produto mais valioso para o elenco, para um clube que quando negocia com o Coritiba, parece estar negociando com um bebê de seis meses.
É incrível a dificuldade que o Coritiba tem quando quer trazer um jogador. Nem mesmo o Matias Suarez, do Belgrano, que está na vice-lanterna do campeonato argentino, o time Alviverde consegue trazer.
Por outro lado, quando se quer tirar alguém daqui, é só vir com migalhas, promessas de empréstimos de jogadores, e o negócio está feito. Muito fácil realmente.
Se realmente Juninho for negociado com o Palmeiras, o Coritiba efetuará a venda em longas parcelas, não receberá a entrada, tampouco as demais parcelas, ficará com crédito de jogadores, que só serão escolhidos, se é que virão, após o time palmeirense fazer dinheiro com o que não estão utilizando e que poderiam ser úteis ao Coritiba. O que sobrará? Refugos que ninguém quer, mas que os "espertos" dirigentes Alviverdes acham que servem aqui, como um dia acharam que Mazinho e Vinícius serviriam.
A chegada do Belleti era justamente para que o Coritiba pudesse ter as portas abertas no exterior, portanto, que o Juninho seja ao menos oferecido, se é que o clube quer se desfazer dele, para clubes da Itália, Espanha, Inglaterra, França, China, Japão, Turquia, Rússia, Países Árabes, qualquer um que seja, menos para um clube que descobriu que negociar com o Coritiba é "mamão com açúcar".
Saudações Alviverdes
Ricardo Honório
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