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Ricardo Honório30/03/17, 09h02
Falando de Bola

Mediocridade

Ontem acabou a primeira fase do medíocre campeonato paranaense. Nenhuma surpresa entre os classificados, também pudera, o time que não conseguir uma das oito vagas entre doze equipes é porque realmente não tem a menor capacidade de disputar um torneio como este.

O Coritiba pegará o Cascavel, isso é se o tapetão não eliminar o J. Malucelli. Neste caso teremos um Atletiba precoce que decidirá qual das duas equipes irá para as semi-finais.

Se o J. Malucelli não for eliminado pelo STJD, o Coritiba terá a principio vida mais mansa que seus rivais. Se passar pelo Cascavel, pegará o vencedor de Cianorte e Prudentópolis. Do outro lado, a briga será maior. Paraná, Atlético, Londrina e J. Malucelli brigarão para chegar a final.

Ontem em Londrina, o Coritiba, com o time reserva, pouco incomodou o time da casa.

A derrota foi justa, e só não foi por mais, porque Wilson andou salvando a lavoura Alviverde. Dos reservas que atuaram, sem TV não dá pra avaliar muito, mas as rádios disseram que Tiago Real foi o único que tentou alguma coisa. Muito pouco para um time que está próximo de iniciar o campeonato brasileiro.

Já Carlinhos, mais uma vez muito mal, e cometendo um pênalti infantil. Gostaria de saber como é que este jogador ainda é escalado estando próximo do fim de seu contrato, e sem nenhum interesse do clube em renová-lo. Se a intenção era testar jogadores o mais óbvio não seria a entrada do Henrique por ali ou então convocar o garoto Léo, do Sub-20?

É este tipo de planejamento que não dá para entender no Coritiba. Aliás, será que existe um?

Ainda estou querendo tentar entender a dispensa dos titulares na partida contra a Ponte Preta, pela última rodada do brasileiro, que valia a vaga na Copa Sul-Americana.

Se os reservas mostraram ontem que poucos podem acrescentar tecnicamente ao time, os titulares ainda não convenceram ninguém.

Alguns ficaram empolgados com as três vitórias seguidas. Cheguei a ler que o time estava em evolução, que Pachequinho estava dando uma cara ao time, e alguns mais “empolgados” chamando o treinador Alviverde de “PacheTite” em alusão ao treinador da seleção brasileira.

Eu, sinceramente, não vi evolução alguma, pelo contrário, vi vitórias que não passaram de obrigação, principalmente se levarmos em conta que elas aconteceram contra dois times que foram rebaixados, PSTC e Toledo, e outro, Rio Branco, que só escapou do rebaixamento na última rodada.

Estamos praticamente em abril, a um mês do início do campeonato brasileiro e o Coritiba ainda não tem uma equipe titular confiável, sequer um padrão de jogo. E ontem ficou evidente que os reservas são fracos. Assim, vislumbram-se apenas no momento muitas dificuldades no campeonato brasileiro, caso o time não seja fortemente reforçado.

E além de reforços é preciso definir com urgência a permanência ou não de Pachequinho no comando técnico, se bem que aí provavelmente o resultado final do campeonato paranaense é que deverá decidir o futuro do comando técnico do Coritiba.

Ricardo Honório

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