Falando de Bola
A frase do goleiro César, do Avaí, depois do empate com o Athletico, caiu como uma luva para o momento.
Ela acendeu o fogo de um clássico que já prometia ser um dos maiores Atletibas dos últimos anos.
De um lado, o Coritiba, a poucos passos do acesso e de um reencontro com o seu verdadeiro lugar.
Do outro, o Athletico, se arrastando, tentando sobreviver na briga por uma vaga na Série A.
Dois mundos opostos que vão colidir em um jogo que vale mais do que pontos , vale honra, história e orgulho.
Para o Verdão, vencer este clássico é mais do que dar um passo rumo ao acesso.
É deixar o rival em frangalhos, praticamente sem chances de escapar da Série B.
É fazer o Coritiba reconquistar o protagonismo regional que lhe pertence por tradição, por camisa, por alma.
Algo que foi perdido ao longo dos anos, em meio a administrações desastrosas e decepções que feriram o nosso orgulho.
Vencê-los agora seria um golpe simbólico, um grito de quem cansou de ver o Coritiba ser tratado como coadjuvante.
Seria o resgate da autoestima coxa-branca, tão maltratada, tão desacreditada, mas que nunca deixou de pulsar.
Por isso, neste domingo, não há espaço para meio-termo.
Não existe empate aceitável.
Não existe desculpa.
É vencer ou vencer.
É jogar com o coração, com a alma, com o sangue nos olhos.
A derrota em Cuiabá ligou o alerta, é verdade. Criciúma e Novorizontino encostaram, e a briga está aberta.
Mas o Atletiba é diferente. O Atletiba é guerra, é identidade, é alma verde e branca em campo.
Os jogadores precisam entender o que esse jogo significa.
Porque clássico não se joga, se ganha.
E quando o Coritiba entra em campo com espírito de guerra, o Couto vira uma loucura e a torcida empurra até o último minuto.
Domingo é dia de fazer história.
Dia de mostrar quem é o verdadeiro dono do Paraná.
Dia de olhar pra eles e repetir, sem medo, sem dúvida, sem piedade:
O CORITIBA É MAIOR QUE VOCÊS!
Saudações Alviverdes!
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)