Falando de Bola
Não existe sentimento maior do que ver o Coritiba jogar atualmente do que o de tristeza.
Tristeza é o que Samir Namur e seus pares vêm causando no torcedor Alviverde. E não causam sozinhos. Para isso tem aos seus lados a companhia de Rodrigo Pastana e de Umberto Louzer, profissionais desqualificados que se adonaram do Coritiba, tudo isso com o consentimento de um presidente que um dia achou que entendia de futebol.
Não se tem muito a falar sobre o Coritiba hoje. Além de tristeza, temos também o sentimento de vergonha. Vergonha por ver um bando dentro de campo, totalmente desorganizados, sendo completamente dominados por adversários ruins, que possuem folhas salariais muito aquém do que é pago aos jogadores Alviverdes.
O bando do Coritiba finge que joga bola, a diretoria finge que entende de futebol, o diretor finge que sabe contratar, e o treinador finge que sabe armar um time. Isso é o retrato do Coritiba atual.
Dentro de campo não dá mais para poupar ninguém, nem mesmo Rodrigão que nos carregou nas costas até algumas partidas atrás. Nos últimos onze jogos, apenas dois gols marcados. O artilheiro Alviverde está fingindo que está jogando bola, assim como seus companheiros.
Não dá para poupar o idolatrado Rafinha, que desde que voltou, muito pouco entregou pelo salário que recebe.
O presidente Samir Namur é o maior culpado do que está acontecendo. Arrogante e despreparado, é ele, que com sua contumaz teimosia, deixa o diretor de futebol dar as cartas, assim como teima em manter um treinador despreparado.
O despreparo da diretoria é tão grande, que duvido que neste momento difícil eles saibam o que fazer. Devem estar perdidos, e se pudessem sumiriam do mundo Coxa como se fosse um passe de mágica.
Não se tem mais o que falar sobre o Coritiba. Todos já sabiam que isso aconteceria. O que resta é esperar que um milagre aconteça, e quem sabe ele leve Samir Namur, Rodrigo Pastana e Umberto Louzer para bem longe do Coritiba, e traga alguém capaz de salvar este clube da extinção.
Saudações Alviverdes
Ricardo Honório
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