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Em relação a questão tática e técnica da equipe do Coritiba, é indiscutível a evolução nos últimos jogos, principalmente nas partidas fora de capital paranaense. Atualmente, a equipe vem se impondo, marcando mais adiantado, dificultando a transição do adversário ao ataque e por conseqüência a defesa vem ficando menos exposta. O Alviverde está muito próximo do que boa parte da torcida gostaria de ver fora de casa, jogar para vencer como uma grande equipe do futebol brasileiro.
Apesar da evolução, é importante ressaltar a dificuldade na bola aérea defensiva, principalmente em situações de bola parada, quando observamos que os adversários levam ampla vantagem contra o Coritiba.
Contra o SPFC, na partida de ida da Copa do Brasil, a equipe paulista conseguiu finalizar inúmeras vezes de cabeça, criando situações de perigo constante.
Na partida de ontem, mesmo com a excelente performance tática e técnica, foi a bola parada responsável por dois gols da equipe santista. Apesar da falta cometida por Edu Dracena no primeiro gol, é possível observar que os defensores do Coritiba(que estavam em superioridade numérica) não acompanharam o ataque adversário após a cobrança da falta.
No segundo gol, a “casquinha” de Alan Kardec, foi decisiva para o gol de Neymar. É preciso que a comissão técnica corrija essa falha, já que o Palmeiras tem como jogada principal a bola parada de Marcos Assunção.
A bola parada ofensiva, que vem sendo fundamental em favor do Coritiba nos últimos jogos e pode ser o fator decisivo na final da competição nacional. É preciso manter o aproveitamento ofensivo, corrigir o posicionamento defensivo e evitar o número excessivo de faltas próximo a área.
Com esse espírito de luta e atitude do grupo de jogadores Alviverde, podemos repetir a conquista de uma competição nacional e por ironia do destino mês de julho novamente.
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