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Futebol, Ciência e Opinião
Ano após ano o Coritiba chega às últimas rodadas correndo sério risco de rebaixamento, fruto de um planejamento equivocado, recheado de incompetência administrativa, seja pela diretoria atual, seja pela anterior.
Ao final da partida a apaixonada torcida festejou aliviada, cantou músicas de rebaixamento em homenagem ao Vasco, enfim o Coritiba não foi para a série “B” novamente.
Até quando teremos que passar por esse tipo de sofrimento? Chegar à última rodada e escapar da degola causa uma falsa sensação de superação, vitória, alívio.
A realidade é que pelo quarto ano consecutivo nossa briga é para não ficar entre os piores, nas últimas temporadas a pontuação máxima foi 48 em 2012 e vem sendo reduzida a cada temporada.
Não tenho dúvidas que já deveríamos ter sido rebaixados, só não fomos por verdadeiros milagres, seja por Theco, Pachequinho, Joel, Alex, Henrique Almeida. A cada ano surge um salvador, mas quando isso não acontecer?
Um clube da grandeza do Coritiba não pode aceitar situações ridículas como em 2015, quando fomos goleados pelo Operário na final do estadual e resolvemos começar o brasileiro sem grandes mudanças. Era evidente que seria uma temporada de muito sofrimento, felizmente chegamos vivo na última rodada, mas poderíamos ter sido rebaixados antecipadamente como ocorreu com o Joinville(esse nos goleou vergonhosamente).
Quando o Coritiba vai se tornar um clube realmente profissionalizado? Com eficiência administrativa, controle orçamentário, planejamento de médio em longo prazo, investimento nas categorias de base e respeito ao sócio?
Chega de amadorismo, pois a sorte não estará ao nosso lado para sempre !
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23 Ver todos os comentáriosO Blog "Futebol, Ciência e Opinião" tem o objetivo de informar e elucidar diversos temas a respeito da área científica que envolve o futebol. Os estudos científicos servem de suporte aos desportos de alto rendimento e performance. O torcedor recebe informações na maioria das vezes incompletas sobre diversos temas, como aquecimento, lesões musculares, lesões articulares, métodos de recuperação pós jogo ou treinamento, desenvolvimento das habilidades motoras, entre outras. A complexidade dos termos utilizados na fisiologia do exercício também dificultam a compreensão por parte dos torcedores, que através deste blog terão muitas de suas dúvidas esclarecidas.
Marcelo Algauer de Almeida é formado em Educação Física pela PUCPR e Especialista em Fisiologia do Exercício pela UFPR, professor universitário, pesquisador da performance fisiológica e neurofisiológica no futebol. Como preparador físico venceu diversas competições nacionais e internacionais, em vários clubes de futebol, futsal e outras modalidades esportivas.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)
