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O Coritiba obteve uma boa vitória contra o Cruzeiro no último domingo, que apesar dos desfalques é sempre um adversário de respeito e foi goleado no Alto da Glória.
Importante para a manutenção na divisão de elite do campeonato brasileiro, voltar a ser forte dentro do Couto Pereira, retrospecto fundamental na boa campanha de 2011, já que fora dos domínios o Coritiba continua fragilizado.
É preciso prudência, a vitória não transformou o Coritiba em uma equipe altamente competitiva, isso só será possível após uma série de bons resultados consecutivos, aliado a um bom padrão de jogo e principalmente uma defesa sólida, sinceramente não me recordo da última partida que a equipe não sofreu gols. O campeonato brasileiro é uma competição de regularidade, é preciso pontuar sempre, totalmente diferente da Copa do Brasil e Sulamericana, competições que cada fase é uma final.
A vitória trouxe alívio necessário para jogadores e comissão técnica, já que uma nova derrota seria algo desastroso, entretanto alguns periódicos esportivos da capital paranaense trataram a goleada com exageros, descrevendo que Robinho possui uma grande inteligência tática, Júnior Urso mostrou seu valor, Aquino retornou a boa fase, Roberto é a solução dos problemas do ataque e Marcelo Oliveira é um grande treinador.
Pés no chão, o Coritiba fez uma partida razoável no Rio de Janeiro, cometeu as velhas falhas táticas e literalmente “achou “ o empate nos minutos finais, fez uma excelente partida no domingo e goleou um adversário que provavelmente não ocupará as primeiras posições na competição.
A surpresa positiva foi o setor defensivo com Escudeiro e Luccas Claro, acreditar que estamos bem servidos de volantes, que o ataque vai bem e que Robinho tem capacidade de ser o articulador e peça de armação da equipe, podemos ter um segundo turno amargo.
O Coritiba ainda precisa evoluir muito na competição para buscar uma melhor colocação, é necessário reforçar a equipe e principalmente voltar a ter uma seqüência de bons resultados.
Em função do excesso de lesões, não sou a favor de atuar com força total na Sulamericana, entendo que é preciso priorizar a competição nacional. O risco de avançar no torneio internacional e chegar sem força nas duas competições é alto, é preciso de titulares e reservas mais qualificados, para sonhar em disputar com competência duas competições paralelas em apenas um único semestre, não é o caso do Coritiba em 2012.
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