Futebol: Razão x Emoção
Antes de ler a coluna abaixo, deem uma olhada neste link como as opiniões se dividem acerca da proibição ou legalização da venda de cerveja COM álcool nos estádios.
http://globoesporte.globo.com/pr/enquete/voce-aprova-venda-de-bebidas-nos-estadios.html#resultado-parcial
Dentro do estádio, a preço justo, a bebida não atrapalhará, não causará prejuízo, tampouco desordem. Digo isso porque quem vai ao Estádio e entra, quer ver o jogo, ou seja, gosta de futebol. O cozido, aquele que já chega bêbado ao estádio; ou aqueles que perambulam pelos terminais, ou ficam incomodando os vizinhos com seus sons altos e fumaça proibida, não serão beneficiados com essa medida, porque eles não estão nem aí pro jogo.
O pai de família, o cidadão de bem, que gosta de tomar uma gelada com os amigos, que gosta de discutir e ver futebol, esse sim será beneficiado. Porto Alegre já liberou, Bahia, e até o esplendoroso Rio Grande do Norte também. Por que não aqui no elitizado, superdotado e bem educado Sul Maravilha do Paranã?
Se vai ser caro ou não, é outra história! Pode ser até que eu não compre, o que que eu quero é ter a possibilidade, de, querendo, e, tendo grana, comprar. Liberdade nunca é demais.
Agora, liberdade rima com responsabilidade, se queremos que a liberação seja mantida, se aprovada, temos de nos comportar. Parece um comentário inocente, mas não é. O Pai Estado tem de ter certeza que nós, sua filha sociedade, sabe se comportar e respeitar limites.
SOBRE 0 10
Não existem mais camisa 10, como Alex, aliás nem o Alex dos últimos anos existia como aquele Alex. Superemos! Talentos devem existir, temos de cultiva-los desde a base, mas, não adianta querer trazer de volta tempos que admitiam um 10, tal qual Ademir da Guia, Sócrates e tantos outros que compensavam a ausência de velocidade com inteligência, visão e técnica. Não formaremos mais 10 clássicos porque o futebol é moderno, gostemos ou não. A não ser que dividamos o futebol em categorias, como UFC, ou BOXE, e aí sim poderemos ter peso pesado, peso leve, peso ganso... Os melhores do mundo não têm um 10 cerebral, se não vejamos, o camisa 10 do Chelsea é o Hazard, velocidade pura, mas com talento e visão. O 10 do Manchester United é Rooney, força, velocidade, talento. No Arsenal, quem é o cara do time, o lento Özil? Não. O veloz baixinho craque Alexis Sanches.
Times como o Coxa, marginais do futebol de primeiro mundo, que não tem a sorte de ter um 10 assim, até porque o futebol brasileiro não fabrica mais atletas com visão, tem de preencher o meio campo e atuar com velocidade. É isso que vejo Marquinhos Santos tentar fazer.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)