Futebol: Razão x Emoção
A história do Coxa é repleta de ídolos e heróis, mas assim, de bate pronto, os que me vem a mente são você e o Pachequinho. Frequento o Couto desde quando minha memória consegue lembrar que eu existo, e vocês dois são os responsáveis pelas minhas melhores lembranças.
Você deixou o clube e eu pude vê-lo desfilar seu talento em outros tantos clubes e na seleção, sempre orgulhando-me pelo fato de você orgulhar-se de ser curitibano e coxa declarado.
Infelizmente não poderei comparecer à sua festa de despedida domingo, mas queria lhe agradecer publicamente por ter me dado o prazer de vê-lo jogar mais um pouco em nossa terra e com nossas cores.
Do seu futebol, além das faltas e passes precisos, levo a lição de como uma jogada pode ser clareada, de como é simples o futebol, e de como é difícil colocar na cabeça de tantos que a beleza do futebol está justamente na simplicidade. Que simplicidade não é facilidade. A jogada se torna simples nos pés de quem consegue antevê-la, de quem tem claro no presente o ponto futuro, de quem consegue inclusive prever os movimentos do adversário.
Perdoe-nos por não termos lhe dado um time à altura do seu futebol. Tens capacidade para ser doravante o que quiser, político, empresário, comentarista, presidente do Coxa. Mas queria mesmo é que você fosse nosso técnico num futuro próximo. Com um time decente e sua inteligência e visão ali do banco de reservas, o céu seria o limite.
Obrigado mais uma vez e que Deus lhe abençoe como sempre e para sempre.
Abraço!
A opinião dos colunistas não refletem, necessariamente, a opinião do site.
Cada colunista tem sua liberdade de expressão garantida e assinou um termo de uso desse espaço.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)