Futebol: Razão x Emoção
A derrota para o Santos foi muito doída.
Não porque jogamos mal, longe disso, mas porque se tivéssemos feito gols em todas chances claras que criamos, era pra estar 3x0 a nosso favor aos 20’ do segundo tempo.
Ainda, foi mais doído por ter sido Neymar, que é craque, mas é muito mala e xarope de se ver jogar, quem fez os gols.
Digo isso porque a marcação no menino foi perfeita até o momento do Gol. Inteligentemente, Marquinhos Santos não dedicou um jogador exclusivamente para marcá-lo, sempre havendo um no combate direto, o mais próximo de onde ele estivesse, ora William, ora Gil, ora Escudero e alguém na sobra.
Provamos que é possível parar o moleque. Mas provamos também que não tem zaga que agüente tantos gols perdidos.
E este foi o motivo da derrota. Porque tivemos 5 ou 6 chances claras de gol, além de outros tantos momentos em que faltou apenas o capricho no último passe, e fizemos 1. O Santos, em contra partida, apenas teve 2 chances e fez os 2 gols.
A diferença entre os dois times ontem pode ser resumida em uma palavra: aproveitamento.
Enfim...
Afora o problema ofensivo, a melhora no posicionamento da equipe e a diferença de mentalidade entre Marcelo Oliveira e Marquinhos Santos é visível.
Depois de quase dois anos, voltamos a jogar pelas laterais.
O medo que Marcelo Oliveira tinha de jogadas nas costas dos alas, foi substituído pelos avanços agudos de Eltinho e Ayrton, muito bem cobertos pela inteligência tática de William e Gil.
O Coxa de Marquinhos Santos é um time com muito mais opções ofensivas do que o de Marcelo Oliveira.
Mas pra vencer isso não basta, é preciso transformar estas opções ofensivas em gols.
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