Futebol: Razão x Emoção
“Terra adorada! Entre outras mil és tu Brasil, ó pátria amada. Dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada Brasil!”
Impossível não se emocionar toda vez que, à capela, a multidão canarinho terminava o hino mais lindo do mundo cortado ao meio pelos organizadores. Confesso aos senhores que me surpreendi positivamente com a torcida brasileira, apoiando, cantando, empurrando a “seleça” que não decepcionou. Não era isso que prenunciavam os amistosos.
Como não se surpreender também com os 3x0 fora o baile aplicado em cima dos espanhóis, nem o mais empolgado ufanista preveria tão clássico, emblemático e perfeito final, dentro do maior cenário do futebol mundial, atrás apenas do Couto Pereira.
Disse Airton Cordeiro em sua coluna de segunda na Gazeta: “O Gigante Acordou. No campo e nas ruas.” Concordo com o velho sábio. Feliz da vida por ver que o povo além de empurrar a seleção, empurra o país à frente. Só um povo que luta pelo que conquista, sabe dar valor ao que tem. É preciso aprender que não existe distinção entre povo e governo, apenas um povo, cujas características de caráter refletem-se no governo que dele se origina. Ou nossos representantes são alienígenas de Marte?
Enfim, o fim. De volta do parque da fantasia do futebol, cuja catraca é controlada pela mamãe FIFA, hora de tirar a camisa verde e branca da gaveta, lavada e guardada com carinho por algumas semanas. Hora de voltar os olhos e a mente ao nosso quintal, ao nosso certame nacional.
A liderança nos tranquiliza, mas nos impõe o dever inglório de manter as boas atuações. A volta dos machucados, verdadeiros reforços, mesmo sob as pressões oriundas das especulações da saída de jogadores importantes, e do débito existente para com outros, consegue ainda nos manter alegres e positivos para com nosso futuro.
Que venha o Flamengo! Nosso eterno freguês!
SAUDAÇÕES ALVI-VERDES!
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)