Futebol: Razão x Emoção
Fora de campo.
Que domingo! Me fez lembrar dos paranaenses de 1990. Do lado de fora, um clássico do futebol brasileiro: famílias, crianças, permeadas por marginais de verde e branco, todos tratados com a mais constitucional isonomia pela despreparada polícia fortemente armada, que, como todo burro e estúpido, usa da força para compensar a falta de inteligência. Conversava com meu amigo tranquilamente, como criminosos procurados que somos, eis que descem os cavalos de seus cavalos de ferro e começam a nos atirar balas de borrachas e bombas de gás lacrimogênio. Uma festa tradicional.
Dizem que a briga deu-se entre os fiéis seguidores do ex-vilão e ora mocinho Rei e seus dissidentes que disputam o poder do Império. Mais provável essa hipótese do que briga contra membros da torcida do LEC, ou do CAP, porque não tinha ninguém de vermelho nem de azul na região. Se a primeira hipótese for a correta, não posso deixar de agradecer ao pessoal da Império, tanto quanto à PM. A imbecilidade de vocês, animais, marginais, lixos de seres humanos, me fez mais uma vez lembrar dos gloriosos anos 90.
Dentro de campo
A partida mais cheia do ano com certeza. Dois times paranaenses, numa rivalidade reavivada pelo renascimento do Londrina. Não odeio o Londrina, como não odeio nenhum outro time Paranaense, fico feliz de termos situação como a das semifinais para nos preparar psicologicamente para os desafios que virão. Quarenta e cinco minutos iniciais vergonhosos do Coritiba. Um time nervoso, tentando revidar estupidamente a truculência pé vermelha do jogo de ida, com direito a cartões amarelos e cotoveladas. Inútil. Tamanha falta de nervos é inadmissível para um time que ainda não está disputando nada grandioso. Na segunda etapa, jogamos bola. E pasmem vocês, quando resolvemos jogar bola, metemos três nos caras.
Que venha o fantasma!
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)