Futebol: Razão x Emoção
Melhora.
O time que vi contra o Cene já foi melhor do que todos os que vi sob o comando de Dado. Destaque para Baraka, muito bem à frente da zaga, atuando muitas vezes, como terceiro zagueiro, atrás de Leandro Almeida, e Claro, dando o suporte necessário para que Carlinhos, que até fez um gol, bem como Ferraz, cheguem ao ataque. Julio Cesar, que muitos recriminam, pra mim é bom jogador. Seu esforço e luta compensam a deficiência técnica. Esse time agora invicto, com cada peça em seu devido lugar,adicionando Alex que botará esse povo todo pra correr com suas enfiadas precisas, pode nos dar alegrias neste ano.
Ainda, a escola de Roth é a gaúcha, a sulista, ou seja, malandragem pouca e guerra muita. Estilo copeiro que além de agradar a torcida, é muito útil também nos jogos fora de casa do Brasileirão.
Melhorias.
O homem não deve mudar de opinião como quem muda de roupa, mas, ao mesmo tempo, deve ter a maturidade de assumir seu novo pensamento e a coragem de concordar inclusive com seus debatedores, sob pena de ficar preso eternamente em si mesmo e não evoluir.
Quem acompanha minhas colunas sabe que eu fiquei realmente chateado quando soube que as obras do Setor Pro Tork não seriam apenas melhorias aos mauaenses, mas significariam sim a criação de um novo setor vip.
Porém, na última quarta, no jogo contra o Cene, ao olhar para as obras, e vê-las andando em pleno vapor, fiquei extremamente satisfeito. Quando outrora estava chateado, pensava apenas em mim, e nos torcedores que me acompanhavam na Mauá. Mas, quarta, deixei o egoísmo de lado e voltei a pensar no Coxa, na instituição e no futuro. No quão bom será se o setor for um sucesso de vendas, possibilitando quem sabe inclusive uma reforma total, ainda que paulatina de todos os setores. Já imaginaram as duas curvas do Couto virando retas bem próximas aos gols, como em Stanford bridge ou Old Trafford, por exemplo? Novos setores nomeados e construídos pela iniciativa privada paranaense, completando um estádio fruto do sonho alviverde? É o que sonho.
Valle de Lágrimas.
O futebol morreu um pouco no sábado. Não sou do tempo do Luciano do Valle da Globo. Infelizmente, sou mais do tempo de ouvi-lo ao lado de pseudo jornalistas e comentaristas como Neto, Milton Neves e os outros da Band. Pra mim era muito triste ver um gigante do jornalismo, lenda viva como Silvio Luiz e Osmar Santos, ladeado por “ninguéms”. Gostaria de tê-lo visto ainda quem sabe numa ESPN, numa FOX, que, apesar de não fugirem do eixo, tem ao menos um pouco mais de compromisso na qualidade de suas transmissões, isenção em suas opiniões, bem como dão um pouco mais de liberdade aos seus jornalistas comandados. Enfim, vá com Deus Luciano.
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