Futebol: Razão x Emoção
Quando tem clássico, eu fico apreensivo, claro, mas não fico tão nervoso quanto como enfrentamos os times do eixo.
Porque não é só o time que a gente enfrenta. Feridas brotam por toda a parte.
Enfrentamos os “paranaenses” que lotam a parte do adversário e ainda se infiltram na nossa torcida.
Enfrentamos os torcedores de ocasião, aqueles que há anos não assistem um jogo do paranaense, só começam a ir ao estádio depois das quartas da Copa do Brasil, e só prestigiam os times do eixo no Brasileirão.
Enfrentamos a arbitragem, como a de Vuaden domingo. Tendenciosa, marota, que aos poucos vai minando a mente e o físico dos atletas e da torcida.
Enfrentamos a mídia, a CBF e tudo que há de podre no futebol brasileiro.
Enfrentamos “figuras” como Mano Menezes que teve a audácia de se sentir roubado e prejudicado pela arbitragem; e os repórteres da globo e da band, que, se o Mano entrasse na piscina, com água pela cintura, se afogavam.
Perder pro pr, pro cap? Tudo bem, é clássico. Perder pro eixo é como perder pro Diabo. Não ganhar do Diabo, com um chifre a menos, é tão doloroso quanto.
Sobre o jogo em si, não fomos mal, fomos até o limite. Se o meio estava congestionado, tínhamos de procurar as laterais, mas como com um Reginaldo sofrível e um Denner apagado?
É dura a realidade técnica do Coritiba. Roth tem feito milagres, porém, quando peças importantes como Alex, e Dudu não brilham, não temos mais ninguém a brilhar. Zé Love esteve muito bem, movimentou-se, criou jogadas, fez o pivô. Faltou o gol. Geraldo entrou e fez o que sempre faz, incendiou a torcida mais que o jogo, mas também não foi ruim.
Estamos evoluindo, na velocidade que nossa qualidade permite. O melhor de tudo ontem foi que, ao final do jogo, não houve vaia, a torcida reconheceu que o Coxa fez o que pôde.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)