Futebol: Razão x Emoção
Com uma extensão territorial de 199.314,850 Km2 o Paraná é o maior CT do Brasil. Nele o Coritiba desfila seus jogadores francamente superiores tecnicamente em comparação com os demais participantes do certame estadual.
No último jogo treino de sábado, pudemos observar brilhantes apresentações de Lucas Mendes, Davi, Renan Oliveira e Jackson. Os demais mantiveram sua boa média, seguindo em busca de sua melhor condição técnica e física. Foi o suficiente para atropelarmos o Iraty.
Aproveitando o fato de ser o Paranaense um campeonato carente de disputa e emoção, sendo a conquista do título apenas uma conseqüência de nossa preparação aos campeonatos maiores e sua perda um mero acidente de percurso sem maiores conseqüências, uma opção à comissão técnica Coxa poderia ser montar a equipe de uma forma totalmente diferente.
Entrosamento é fundamental, mas alternativas também. A incapacidade de se adaptar e de alterar seu estilo de jogo diante de condições adversas prejudicou muito o Coritiba ano passado. Além do mais, este é o momento certo para testes. Não admitiremos invenções em momentos decisivos como no ano passado. Invenções sem treino e sem sentido, como as da final da Copa do Brasil e do último atletiba.
SEM TETO, LITERALMENTE: No desespero de arranjar um motivo que continue justificando sua corrida desenfreada em busca de um estádio para jogar. O time lá de baixo, que ainda não conseguiu a aprovação do financiamento do BNDES (dinheiro meu, seu, nosso), começou a capitalizar de uma maneira inusitada.
Matéria trazida na última sexta-feira, por renomado veículo de comunicação estampa que o “Clube Emergente” está vendendo o telhado e suas cadeiras para angariar fundos para a reforma do puxadinho, como se este artifício fosse capaz de açambarcar valores suficientes para encher sequer os tanques de combustível das máquinas que deveriam estar naquela malfadada obra.
Neste mesmo veículo de comunicação, a coluna de um notório atleticano escancarava, na sua visão, a atual realidade em que se encontra seu amado clube: inoperância gerencial, desfaçatez executiva, ineficiência futebolística, hipoteca de seu tão festejado CT e custos irreais de obras que nem sequer começaram.
De um jeito ou de outro o BNDES vai liberar nosso dinheiro ao CAP, infelizmente. Temos que torcer é pra que ele não pague o empréstimo. O poder público credor, em nosso nome, depois da adjudicação do CT do Caju hipotecado, poderia transformá-lo numa praça poliesportiva, recuperando assim parte do dinheiro público na baixada investido. Já tenho até alguns nomes para o novo local: Praça Poliesportiva Netinho, Centro Recreativo Hélo Cury, talvez. Ou quem sabe ainda façam lá um novo estádio público para a Federação e seus aspones: O Petraglião.
É impressionante e muito triste: a Copa do Mundo, realizada no país do futebol, provoca o efeito totalmente oposto do que deveria : retira o foco das discussões de dentro das 4 linhas.
ODORICO PARAGUAÇU: Sofrendo severas críticas internas, dificuldades em alavancar suas obras, sem ter onde jogar e sem apoio interno, Petraglia recorreu às massas. Foi realmente hilário vê-lo apertando a mão dos deslumbrados atleticanos, debaixo do sol escaldante de Paranaguá, nas arquibancadas nada confortáveis do Carangueijão, no meio da torcidinha que ele tanto lutou para tirar da meia-água.
Para a RPC foi um alívio, pois suas aparições foram os melhores momentos do jogo.
NIKE: Segundo Vilson Ribeiro de Andrade, a apresentação do novo material esportivo e seu novo fornecedor será feita no Rio de Janeiro, na próxima sexta-feira, juntamente com a Seleção Brasileiro e outros times de menor expressão do futebol brasileiro. São idéias como esta que diferenciam nossa diretoria. São atitudes como essas que engrandecem e valorizam empresas e times de futebol. Parabéns aos responsáveis!
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