Futebol: Razão x Emoção
Estou aguardando a manifestação de Alex sobre as saídas de Guerra e Medina do comando do Coxa. O que será que ele tem a dizer sobre o projeto de revolução que seria implantado? O que ele tem a dizer sobre o longo prazo do projeto que durou 5 meses?
Não, a culpa não é de Alex, mas é que ele sempre tem algo a dizer, então, por favor, ajude-nos meros torcedores a entender o que ocorre?!
O que era pra ser revolução profissional virou túnel do tempo, com lembranças nada boas. O que era pra ser transparência virou mistério sem graça de enredo fraco e previsível do tipo novela mexicana.
O que era pra ser baseado no uso da base e fortalecimento do clube de baixo pra cima transformou-se subitamente na contratação da Dida.
Alex talvez tenha sido iludido tanto quanto nós que acreditamos nessa mudança, como ainda acreditamos em políticos, em papai noel e duendes. Demorou cinco meses (com exceção àqueles que já sabiam) para percebemos que Bacellar talvez seja mero fantoche de Pedroso, como Cirino era de Vilson.
Agora, o que me dá medo é pensar que tanto a presença de Medina e Guerra no G5, bem como suas saídas, já estavam orquestradas desde o início da campanha eleitoral do ano passado, com o intuito único de ganhar as eleições. Se isso for verdade, o que move essa gente? Amor pelo clube? Desejo de ver o Coxa Maior? Ou simplesmente vencer o rival da vez?
A impressão que fica é que o lema de todos que passaram pelo Coxa nos últimos anos é “eleição é eleição, mandato é mandato”, ou seja, vamos ganhar não importa como, nem com quem, depois a gente vê o que faz...
Graças aos deuses e demônios do futebol tudo isso é passageiro, e, como já disse em outra coluna, daqui a três anos, todos voltam juntos como revolucionários do sistema que eles mesmos implantaram, e salvadores do barco que eles mesmos afundaram. Só naufragam mesmo os torcedores e seus sonhos de conquistas.
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