Futebol: Razão x Emoção
O texto em itálico abaixo escrevi aqui no dia 05/11/2015, e, como a história de correr atrás do rabo se repete no Coxa, ela é ainda atual. Detalhe que o primeiro jogo do Pacheco ano passado foi também contra o time da globo, empate em 2x2. Diretoria, um conselho: confirmem Pacheco como treinador definitivo. Ninguém no mercado brasileiro merece o salário que pedem. O cara tem crédito, tem a confiança da torcida, enxerguem o que está claro diante de seus olhos.
Antes da coluna em si, um "toco" de sabedoria: Um amigo da pelada que jogo às segundas feiras ali no Clube Poltava disse algo sábio: "só o Coxa mesmo que faz negócios desse tipo: valoriza o cara, no caso o Negueba, aumenta seus salários ao patamar de titular absoluto, passa logo em seguida a não mais utilizá-lo, pagando salários mais caros, e dali dois meses troca por outro reserva..." Incompetência pura e sincera, ou simples má-fé?
Não sou do tempo de Krueger, Zé Roberto e Capitão Hidalgo. Quando fomos campeões em 1985 nem um ano tinha, por isso mesmo é que quando me perguntam quem foi o cara que mais me deu alegrias no Coxa, eu respondo sem titubear: Pachequinho.
Esse sim é ídolo, que durante anos alegrou nossas tardes de domingo e nossas terças à noite com uma especial predestinação em atletibas e paratibas. Lembro-me com lágrimas nos olhos de muitos gols e atuações de Pachequinho, mas uma é especial. Em 1991 naquele 4x0 histórico contra o Paraná, gol olímpico no primeiro tempo e um de falta sem ângulo no segundo.
Pacheco não saiu tão logo pôde e voltou quando não mais era quisto onde queria estar, como tantos outros, para dar exemplos de postura copiados esses dias por Keirrisson, que são bons para a classe mas não para o “patronato”;
Não diz apenas que está à disposição mas ninguém o procura, e nem precisa dizer porque Pachequinho sempre esteve ali dentro, comendo grama e roendo ossso pelo clube que o revelou. Como Krueger que tem seu suor e suas rugas encalacrados como o musgo no concreto do Couto Pereira.
Pode ser até que eu confunda um pouco o que sinto por Pachequinho com o que sinto pelo próprio futebol, pelo fato de ter se revelado e se destacado quando eu começava a entender melhor o esporte. Então, de certa forma, aprendi a amar o futebol pelo que ele me mostrava ser futebol: velocidade, inteligência, talento, drible, coragem, faro de gol.
Não sei se é bom técnico, se é estrategista, se é motivador, se é enfim capaz de assumir essa missão. Não sei se será capaz de nos livrar deste atoleiro da administração Guerra, muito menos de ganhar do curintia. Sei que assumiu a missão, mostrou a face e deu-a a tapas. Isso me basta para seguir lhe admirando.
Aos de memória curta, segue dica de ouro de leitura: http://espnfc.espn.uol.com.br/coritiba/quinta-coluna/9415-alex-e-o-fim-dos-sonhos-do-coritiba
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