Futebol: Razão x Emoção
O Coritiba nunca teve tanto tempo pra treinar como nessa temporada. E talvez esteja aí o segredo do sucesso do nosso fracasso.
Foram várias as semanas, as janelas. Inúmeras as esperanças de um futebol mais gordo, viçoso, mas nada. Nosso time sempre demonstrou um esquálido e pálido desempenho.
Individualmente alguns jogadores simplesmente foram incapazes de jogar partidas inteiras, de competir, como Pinho. E outros que competem até demais, como Robson.
Entre esses dois extremos, temos o resto.
No ano em que o único jogador que prestava mostrou que não prestava.
Do céu ao Chipre.
Essa tem sido a sina do Coritiba, precisar treinar sem ter tempo pra isso e achando que vai dar tempo. Um ano inteiro em looping adaptando treinadores, jogadores, esquemas e jogadas.
Ensaiamos o ano todo pra não ter nenhuma jogada ensaiada decente. Triste.
Uma temporada de transição com mudanças profundas e reformulações também na cúpula administrativa. Confusão, apostas, longo prazo que em curto pode dar m... enfim.
Eu sou a favor da continuidade no trabalho. É a única coisa que falta tentar.
Se fosse pra ficar contratando e demitindo de acordo com o humor da torcida, ou pior, a "crítica" da imprensa, deixava então o pessoal da confraria continuar mandando.
Alias, em outros tempos a essa altura já teriam começado as trocas de farpas e as facadas nas costas entre os conselheiros pra formar a nova chapa.
Chapas com aqueles nomes medonhos de sempre: coxa maior, Coxa mais maior, Coxa enorme.
Pessoal precisa melhorar o marketing eleitoral mesmo que seja pra mandar em 10% do espólio alviverde.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)