Futebol: Razão x Emoção
Tirando o 6x0 em cima do Rio Branco, foi um turno tão funesto quanto a camisa três.
Jogos modorrentos, desmotivados e sem brilho que culminaram em empates lúgubres, derrotas inesperadas e vitórias ilusórias.
Viagens que redundaram em desgaste físico e emocional ao time, comissão técnica e prejuízo à instituição.
Um oficial de justiça traz a ordem para os atletas manterem-se reclusos e a estreia na Copa do Brasil é adiada. Estripulia de um “Zé Ninguém” do futebol paraibano, que espero seja punido veementemente pelo STJD e pela CBF por buscar ilegal e inconstitucionalmente a via equivocada (justiça comum).
Como se não bastasse, derrota para o dente de leite do Atlético.
Por mais que ganhemos o campeonato, MCP e seus asseclas sairão ensoberbados e envaidecidos, eis que claramente não deram importância ao certame regional, e ainda sim, por incompetência nossa, estão na disputa pelo título.
O que nos resta então, se, segundo os poodles, a vitória moral já é deles?
Vencê-los duas vezes nas finais e levantar o caneco!
Jamais optaria por decidir com o Londrina, eis que tal hipótese passa primeiro por uma derrota Coxa contra o próprio Londrina na última rodada. E torcer por uma derrota Coxa, é uma lógica que meu cérebro não aprendeu a processar.
Além do mais, vitória moral não fica na história, temos duas vitórias morais na Copa do Brasil, por dois anos seguidos, e elas de nada valem.
Assim sendo, nos resta, pela honra, vencer o Londrina, vencer com folga as duas partidas decisivas contra o nosso maior rival, e conquistar o título em cima daqueles que nos aplicaram tão vergonhoso revez.
E pra não dizer que não falei dos espinhos, concordo que o time se apresenta desmotivado, e meio atrapalhado em campo, mas antes de apontar o dedo para o técnico, devemos nos perguntar: quem viria, pelo mesmo preço, ocupar seu lugar com maior sucesso?
Pois é. Infelizmente, o futebol brasileiro passa por uma crise técnica sem precedentes, somada a uma inflação astronômica e injustificável dos salários dos treinadores.
Tendo isto em conta, por que apostar nos mais jovens em campo, e não também no banco de reservas?
Para mim, segue prestigiado Marquinhos Santos. Futuro técnico Tetracampeão Paranaense!
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)