Futebol: Razão x Emoção
O Coritiba não conseguiu jogar o mesmo futebol do Atletiba nos seus três últimos jogos, em que pese ter conseguido 4 dos pontos disputados no regional e a vaga direta na próxima fase da Copa do Brasil. Ontem o jogo foi pífio. A zaga mal postada, e o Londrina com Roni Dias, Celsinho e Arthur, obrigaram Carlinhos a conter seus avanços bem como Norberto, que por várias vezes atuou bem na cobertura do lado direito, mas também não atacou.
Sem as jogadas de lado, e com o meio sem criatividade, ficamos dependentes dos lampejos do folclórico Negueba, mais bufão que craque, e dos lançamentos de Leandro Almeida, que faz de fato bons lançamentos, porém, exagera nas tentativas. No soccer não existe quarterback, alguém tem de dizer isso a ele.
Wellington Paulista pode queimar minha língua daqui algum tempo, mas para mim vem demonstrando muita vontade e determinação como atacante pelo lado. Meteu bola na trave, correu, escorou de cabeça, fez pivô, a continuar assim assegura-se como titular. Diferentemente de Alan Santos, que, substituído, não jogou nada. João Paulo, Elder e Rosinei, fracos.
Mais que falta de qualidade me pareceu o Coxa preguiçoso, cansado, desinteressado, e isso, no preambulo da temporada, é inadmissível. Todos deveriam estar correndo para ganhar ritmo, entrosamento, bem como lugar no time. Não é o que vemos. O coxa deu todo o campo de ataque ao Londrina, marcou atrás da linha da bola e da meia cancha. Um time mais qualificado não teria perdoado tamanha covardia Coxa em casa.
Tecnicamente, falta um amor maior pela posse de bola. Eu contei, cronometrei, e, pasmem os senhores, tirando as reposições de bola e os passes entre os dois zagueiros, em nenhum momento dos quase 100 minutos de jogo, o Coxa ficou com a bola por mais de dez segundos. Isso tem de ser corrigido.
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