Futebol: Razão x Emoção
Com cem por cento de aproveitamento dentro de casa, o Coxa não decepciona quem vai ao Couto. Nem mesmo quando sai atrás no placar como na inesquecível virada contra o Fluminenense.
Sim, existe uma diferença de desempenho quando atuamos longe dos nossos domínios, mas, não há motivos para pânico.
Antes de lembrarmos dos desempenhos ruins, lembremos da derrota para o Santos em que jogamos muito melhor na Vila e do empate contra o Galo, em Minas Gerais. Jogos em que o Coxa não apenas jogou bem, mas poderia ter vencido. Nas duas partidas a postura foi decisiva para o resultado: segura e consciente. Não necessariamente ofensiva em todos os minutos, mas longe de ser covarde. Atuando sem medo de ter a bola e trabalhando com cautela o Coxa se houve bem fora de casa.
Ademais, não há que se colocar qualquer culpa no atual plantel, gestão ou comissão técnica, porque não é de hoje que reclamamos do nosso desempenho fora de casa. Lembro que mesmo nas temporadas gloriosas de 2011 e 2012 já tínhamos este problema, nos anos seguintes - dos rebaixamentos seguidos - a piora deu-se dentro de casa. Anos em que o Coxa não conseguia pôr medo em ninguém nem mesmo dentro do Couto.
É claro que o o time é o principal fator para conquista das vitórias mas a torcida é muito importante. Quem frequenta estádios de futebol sabe que existe uma energia que pode ser positiva ou negativa - a depender do estado de espírito dos atletas, da conjuntura e do momento - e esta energia ganha ou perde jogos.
É preciso manter a boa vibração e a sinergia entre time e torcida em casa e ampliar a confiança da equipe fora de casa. Apesar das notícias financeiras ruins que sempre rondam, o momento é bom, de afirmação e sedimentação. Oscilações são normais, e virão ainda muitas. It's a long way to the top if you wanna rock and roll.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)