Futebol: Razão x Emoção
Muito grande para Série B, e pequeno para a Série A? O Coritiba é um time hoje fora de série?
Depois de mais uma vergonhosa performance do nosso time, em todos os quesitos, técnico, físico, tático, não pude deixar de me me fazer estas perguntas e pensar no ego Ego. Ego? Sim. Explico.
Imaginem o Ego dos Paranistas. O quão ferido deve estar. Quem diria que o clube mais rico do Estado, joia nascente e pujante dos anos 90, acabaria seus dias perdendo em casa para o Apucarana. O Ego de alguns presidentes paranistas, somado a más intenções e incompetência, deixou marcas indeléveis na moribunda instituição.
Dizem que foi o Ego ferido, que fez um atleticano milionário e bem conectado, perdido em uma família de Coxas, revolucionar o clube de bairro e transformá-lo no maior campeão do seu Estado. Prova que o Ego pode ser bem usado. Desafio hercúleo terá o Ego dos herdeiros deste belo espólio.
E o que dizer do nosso Ego? Ferido. Judiado. Vilipendiado. Minha coluna passada inclusive foi puro Ego, falava sobre ganhar do Antônio Oliveira. Por que lembrar dessa figura irrisória diante de nossa história, sendo que o que nos importava era apenas os 3 pontos? Ego.
Ego de décadas nos fez chegar a essa situação. Ego de geração após geração de diretores e conselheiros, que, se não for contido pelo profissionalismo e lógica de mercado prometidos pela SAF, nos transformará em um Paraná Clube.
Luz no fim do túnel que nunca vem, e se vem, é um trem a nos atropelar. Fundo do poço que nunca chega, e se chega, é cheio de água para nos afogar. Se Roma caiu, e o Império britânico também ruiu, por que o Coxa também não tombará?
O texto pode parecer pessimista, mas a intenção é ser apenas realista.
Estarmos na série A do brasileiro, com esse bando de falcatrua e embusteiro, da diretoria à centroavância, é um milagre.
Que Deus nos livre de tanta urucubaca, incompetência e cabeça de bagre.
Não estou nem falando dessa gestão, mas de décadas de aloprado e fanfarrão que nos deixaram nessa situação. Com a lanterna na mão.
Aos administradores que chegam, meus respeitos e uma só prece: façam do Coxa o clube que sua torcida merece.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)