Futebol: Razão x Emoção
Houve um tempo em que jogo fora de casa era sinônimo de derrota. Esse tempo se estende até os dias de hoje.
Em casa, porém, com a torcida, a situação tornava-se ainda mais temerária. Por conta da impaciência de todos nós com os péssimos resultados e as sofríveis atuações.
Sim, o momento é triste, preocupante, mas, se existe um lado bom é esse: o time poder jogar sem o nosso "apoio".
Vejam, não estou dessa vez criticando a torcida, que tem todo o direito de estar p.. da vida com o time. Em que pese eu ache que deveria estar mais insatisfeita com o clube.
Apenas estou dizendo que a vida dos laterais, por exemplo, sem as sociais e o pro tork em seus ouvidos pode ser facilitada. Menos nervosos, e, portanto, cometendo menos erros. Quem já bateu uma bola - valendo uma caixa de cerveja que seja - sabe que com público a situação é diferente. A perna pesa, o corpo fraqueja, o cérebro frita. São poucos os jogadores que se agigantam diante de situações adversas e de extrema pressão.
O adversário é o Vasco, time frágil de pai e mãe e com quem não podemos nem pensar em empatar, muito menos perder. Cano, o argentino de um toque só, é a arma do time. A zaga tem que engolir o Cano, futebolisticamente falando.
Além do hermano, Thales Magno, Benitez, Bruno "acima do peso" César e o inoxidável Pikachú inspiram cuidados.
Triste ter de temer o Vasco, mas, essa é nossa realidade.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)