Futebol: Razão x Emoção
Se o campeonato estadual não vale nada, quanto vale o vice?
Começamos e terminamos o paranaense da mesma forma:
Jogando pro gasto, ou, às vezes, nem pra isso.
Dependendo de bolas mal alçadas à área onde ninguém as espera.
Aguardando um lançamento do “quaterback” Leandro Almeida, que joga sozinho pois não confia nos volantes para saírem jogando.
Reféns do valente bufão Negueba, e do nosso descontrolado Luis Fabiano piorado que só não foi expulso ontem por piedade da arbitragem.
Motivados por frases de efeito e por discursos de valentia hipócritas que transformam os já sem técnica em granadas sem pino.
Donos de uma coerência irritante que permite ao treinador se desculpar alegando sempre ter dito que não queria ganhar o campeonato de qualquer jeito... pois não ganhou.
Escravos de suas convicções que são na verdade confissões de covardia que nos fez entrar em campo, em casa, contra o Operário, perdendo de dois a zero, com três zagueiros e dois volantes.
Aliás, que tipo de treinador moderno e estudioso é esse que ainda recorre aos três zagueiros e dois volantes para só assim poder liberar os alas?
Como diria um amigo meu: “dos males o melhor”. Perdemos para o valente Operário, que mereceu ser aplaudido de pé por nós Coxas, como de fato foi ontem no Couto Pereira, escancarando as feridas de um time sem toque de bola, sem posse de bola, sem confiança, e com medo de atacar.
A questão que fica é a seguinte: quantas rodas e quantos reforços serão necessários para ajeitar o time, mais uma vez, durante as principais competições?
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)