Futebol: Razão x Emoção
O futebol é realmente impressionante e apaixonante.
Há um mês estávamos bradando contra o time, contra o clube e contra tudo.
Nove pontos depois, ou doze, como queiram, estamos em lua de mel com a instituição. Eu estou pelo menos. Me dei o direito de não pensar em eleições, frustrações, em nada que não sejam as arrancadas de Rafinha e os gols de Rodrigão...
Mas como é possível, sem Jesus ou milagre, que a água em tão pouco tempo tenha virado vinho?
Será isso normal ou reflexo de nossa sociedade impaciente, truculenta e imediatista que não sabe esperar pelos acontecimentos e dar tempo ao tempo?
Ou Será que a mudança veio justamente por conta da pressão da torcida que estava (e ainda está) brava e desconfiada do time e do professor?
É fato que o clube, enquanto instituição, está longe de ser o ideal. Mas será que não exagerávamos ao pedir cabeças, pescoços e pés? Como se quiséssemos fazer uma feijoada com nossos jogadores?
Será que teremos de engolir com pedra brita e sem molho, Samir e Louzer, e, ao final do ano comemorar o acesso, ao invés de comemorar estarmos certos sobre o fracasso?
Por favor Deus! Faça assim!
Não trago respostas, amigos, trago provocações. Onde houver fé, que eu leve a dúvida.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)