Futebol: Razão x Emoção
Estamos órfãos. Órfãos de copa e de Messi em Copas. Mas que último espetáculo ele nos reservou... O melhor jogador do mundo fez chover no seco Catar e, com a justiça dos deuses do futebol, ergueu a taça. O Brasil, cujos jogadores tinham mais dancinhas ensaiadas que jogadas, merecidamente sucumbiu por conta de algumas teimosias de seu treinador e escolhas altamente duvidosas como Daniel Alves e Gabriel Jesus. Mbappé, um craque que pode um dia ser gênio, também brilhou, mas não o suficiente para ofuscar a estrela de Messi.
O título refere-se ao mago argentino, mas já puxando para nossa realidade: o início de uma nova temporada, saída e chegada de jogadores e um novo treinador. Pottker, que de mágico não tem nada, pode ser útil Mas seu histórico gera mais dúvidas que certezas. Para além do atacante, o Coxa anunciou a venda de Thalisson e as renovações do lateral direito Diogo, do meia Geovane Meurer e do atacante Lucas Ronier. Promessas que devem ser postas à prova no ruralzão.
A contratação de maior impacto certamente foi a do treinador Antônio Oliveira. Acertadamente a diretoria demitiu Guto, limitadíssimo e incapaz de gerir um time do tamanho do Coritiba, e trouxe alguém que julgo mais preparado e com melhor repertório para a disputa da acirradíssima Série A de 2023.
Concordo em partes com os que pensam estar o Coxa indo devagar demais nas contratações, pois, é necessário que o novo treinador conheça o que temos, avalie, e peça eventuais reforços de acordo com o estilo de jogo que pretende implantar. O mercado está aquecido, e é o momento de os empresários lucrarem, por isso toda a cautela é necessária para não comprarmos gatos por Régis.
Antônio Oliveira, pelo Athlético, teve 21 vitórias, sete empates e 12 derrotas em 40 jogos. Pelo Cuiabá, o mister somou 8 vitórias, 12 derrotas e 9 empates, mantendo o time do centro-oeste na primeira divisão do futebol brasileiro. Esperamos dele, em primeiro lugar, a montagem de um time forte, compacto e veloz na recomposição; com jogadas ensaiadas, e variações táticas capazes de fazer frente aos elencos da elite. Se o objetivo de 2022 era manter o time na série A a qualquer custo, o de 2023 é manter o time na primeira divisão sem sustos e quem sabe beliscar uma sul-americana.
Sigam me os bons! @fernandoschumakmelo
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