Futebol: Razão x Emoção
Ouvindo o jogo pela radiocoritiba.com.br enquanto via-o no estádio percebi muitas coisas boas e outras nem tanto. Entre as nem tanto vale citar Galdezani, apático, que, desde que teve seu contrato renovado e sua renovação usada como objeto de chantagem emocional contra a torcida, nunca mais foi o mesmo.
Entre as coisas boas percebi um Walisson Maia monstro/mito. Não perdeu uma bola, deu carrinhos certeiros e foi eleito pelos comentaristas da referida rádio, com méritos, o melhor do jogo. Antecipar-se às jogadas e não perder o tempo de bola num campo encharcado como o de ontem é muito difícil, e ele o fez com perfeição. João Paulo voltou bem, aplicado, errou alguns passes, mas nada que prejudicasse a defesa. Alan Santos, o destaque da meia cancha, só não fez o gol, um pecado pois merecia e muito ter feito o gol da vitória.
Percebi um Marcelo Oliveira atuante, que percebendo o desgaste dos atletas do meio, recompôs o setor com Anderson, depois Filigrana e Berola. Estes dois, sobre tudo Fili, entraram bem e quase abriram o marcador para colocar números definitivos à partida já em seu fim.
Notei um público bom apesar do castigo que a chuva impunha e da data e hora da partida: o horário menos nobre do futebol brasileiro. Percebi, enfim, dois grandes times de dois grandes e históricos clubes que se doaram ao máximo, que foram ao limite de suas forças físicas e técnicas, que lutaram mais de noventa minutos contra o adversário e contra o implacável clima de Curitiba. Porém, se algum time mereceu um pouco mais a vitória, esse time foi o nosso. Só não vencemos por conta da trave e de Vanderlei, um dos melhores goleiros do futebol brasileiro.
Empatar em casa nunca é bom, mas no fim das contas, somamos um ponto.
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