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Futebol: Razão x Emoção
Que final de semana amigos. Começou na 5ª na verdade, quando mantivemos nossa regularidade e perdemos mais um jogo fora de casa. Sábado, toda aquela aflição de ter de torcer para o Flamengo – o que para mim não é fácil - , mas me vi obrigado para não ter de aguentar os insuportáveis e arrogantes ( nem todos) atleticanos. No domingo, eleições. Pleito acirrado doído, apertado, que deixou muita gente infeliz e outros, como este interlocutor, nem tanto.
Impressionante e surpreendentemente, ainda estamos em décimo quinto lugar contando muito mais com a incompetência de nossos adversários do que com nossos méritos. Temos o terceiro pior saldo de gols só perdendo para Avaí e o próprio Juventude. Vamos enfrentar o lanterna da competição já rebaixado, mas que em Caxias sua sangue e vende caro as derrotas. Sem contar que nós, fora de casa somos uma lástima. Temos dois pontos em dezoito jogos e não podemos nem pensar em depender de vitórias sobre os difíceis Corinthians e Flamengo, muito menos sobre o Cuiabá, lá em Cuiabá
O Juventude, adversário da vez, como disse, vende caro suas derrotas e empatou várias partidas em seus domínios. Perdeu só de dois a um para o Palmeiras, empatou em um a um com Fortaleza, Avaí e Atletico Goianiense. Empatou em dois a dois com o Botafogo e Corinthians e perdeu agora para o São Paulo, que teve imensas dificuldades de vencer o time de Caxias.
Guto Ferreira – cuja grosseria e arrogância já começam a me irritar - não deve mexer muito na equipe, no máximo trocar o centro avante e colocar Robinho e Wiliam Farias se reunirem condições de jogo, o que acho muito difícil. Boschilla está fora mas seu substituto Régis não inspira nenhuma confiança. Guillermo expulso já deveria dar lugar a Luciano Castán que forma uma zaga mais seguro com Chancellor. Devemos ir então de Gabriel Vasconcelos; Nathan Mendes, Castán, Chancellor e Rafael Santos; Bruno Gomes, Galarza, Jesús Trindade e Robinho; Alef Manga e Cadorini.
Não podemos esquecer que o Coxa conseguiu a proeza de empatar em dois a dois com o rebaixado alviverde gaúcho em casa e, um time que se presa e que quer ficar na primeira divisão não se pode dar ao luxo de fazer dois pontos apenas, muito menos um só, claro, contra o lanterna, sendo imprescindível a vitória nesta quarta-feira.
Sobre o CAP, quero dar os parabéns à sua diretoria e ao trabalho que vem sendo feito há anos. Na diretoria do Coxa sobram caciques, sobram egos e falta humildade pra olhar no quintal de casa e ver o que eles fazem de certo e fazer o mesmo. O Atletico tem comando, nós desmando. O Atlético tem hierarquia, nós temos anarquia. Temos ainda um bando de amadores em nossos setores administrativos. Contratamos mal, elaboramos péssimos contratos, e em que pese a SAF, ainda estamos há anos luz de ser um time de primeira grandeza. O Couto Pereira fica a poucos quilômetros do Joaquim Américo, mas o Couto está há anos luz da baixada.
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5 Ver todos os comentáriosO presente Blog é feito de textos, opiniões e debates frutos da luta constante entre a razão e a emoção. Razão que tenta explicar e compreender o futebol com argumentos ponderados, estatísticos, lógicos; enquanto a emoção simplesmente quer gritar, rir e pular nas vitórias, chorar nas derrotas, sem qualquer preocupação com o motivo, o contexto, ou a justiça do resultado. Que vê qualquer jogo que passa na T.V., que assiste todos os programas esportivos, que ama o futebol e ainda mais o Verdão, que suporta um turbilhão de emoções por conta do que alguns consideram apenas um simples jogo e ainda consegue justificar racionalmente este sofrimento: este Blog é pra Você!
Ao chegar em Curitiba em 1973, o migrante Otacílio Pereira Melo, oriundo de Guanambi-BA, poderia ter escolhido qualquer time para torcer. Mas o Campeão Paranaense e do torneio do Povo daquele ano, que tinha em seu elenco Aladim, Jairo, Zé Roberto, além de capitão Hidalgo, o escolheu primeiro. Nascia uma história de amor. E por conta desse amor, graças aos deuses do futebol o autor também não teve escolha. Sua primeira foto, logo na saída da maternidade, é com um “TIP TOP” do Verdão. O Título de campeão brasileiro veio quando ainda se quer podia andar, mas ao por pela primeira vez os pezinhos no Couto, entendeu o porquê de toda aquela paixão e respeito de seu pai pelo Coritiba. E assim Fernando Schumak Melo cresceu, comendo pipoca e descascando amendoim – velhos tempos - no Couto Pereira, aprendendo a entender e amar o Coritiba e o mais apaixonante esporte de todos: o futebol. Hoje, o advogado formado pela Direito de Curitiba, especialista em processo civil pela PUCPR, mestrando em Ci?ncia Pol?tica pela UFPR, sócio fundador do escritório Schumak & Luz, músico, guitarrista amante do rock’n’roll, marido da Camila, filho da Rosely, continua e continuará ao lado do Glorioso, seguindo sempre os ensinamentos do velho migrante: “Torça em primeiro lugar, depois reclame!”
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)
