Futebol: Razão x Emoção
O resultado do jogo poderia ser resumido em uma frase: cruzamento de Rodrigo Ramos, gol de Rafael Lucas. A definição do jogo porém carece de mais frases para sua explicação. Rosinei, mantendo a regularidade de se machucar até jogando truco, não jogou. Ainda bem, pois, tal qual Tcheco há algum tempo, Lúcio Flávio de segundo volante foi muito bem. Quem tem noção de tática, bom posicionamento e técnica não precisa correr atrás de ninguém e marca melhor porque antevê as jogadas. Outra coisa, um bom meio campo faz o time ficar mais tempo com a bola, o que consome menos energia dos marcadores, e deixa os perigos longe de nossa meta. E digo mais, o volante “clássico”, aquele que só bate, é resquício arcaico, logo será mero fóssil do futebol de outras eras.
Dando azo ao título, não existe time apenas com jogadores da base, mas, não há porque preterir os jogadores da base quando estes são bons, apenas para “compensar” os altos salários pagos aos contratados. Com Lúcio Flávio e Marcos Aurélio o Coxa ganha em inteligência, e deve preencher a necessidade de juventude e velocidade com a base. Esse menino Rodrigo Ramos, que pela primeira vez vi jogar, mostrou personalidade. Não só no cruzamento de qualidade para o sempre bem posicionado Rafael, mas num chute de longe que quase entrou surpreendendo o bom goleiro Fábio. Em verdade, todos foram bem, não houve ninguém que possamos destacar com ênfase negativamente.
Não há que se laurear a diretoria por conta das contratações, pelo contrário, apenas fez o seu trabalho e com severo atraso. Glórias a Ney Franco por colocar mais Inteligência em nossa meia cancha, em detrimento de mais um cabeça de bagre. Porém, para adjetivá-lo como corajoso, aguardarei a escalação do jogo contra o Galo. Coragem Coxa! Ousadia Ney! Dentro e fora de casa!
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