Futebol: Razão x Emoção
De novo e de novo, mais uma vez.
O fornecedor encontra o freguês.
O monopolista das vitórias, o alviverde, mais uma vez inundará a baixada com uma enxurrada de bolas na rede.
Que bom que o certame assim termina.
Com o duelo que à maioria apraz e fascina.
O que seria de um Paranaense sem o pesado encontro de nossas camisas?
Talvez tão vazio quanto uma final do interior sem Lisa,
Tao fatal como ver um doente que pela última vez respira, e penoso como tirar o gozo de um narrador gritar goool do Safira.
Um campeonato que viu o Paraná de certa forma renascer. Que viu Leo Maringa mais uma vez envelhecer. Que viu Germano descer o cano pelos lados de Londrina e Gil Rocha fazer biquinho de jornalista na cabina.
Mais um campeonato passou, passou, passou...
Mas existem coisas que nunca vão passar. Como a necessidade de ir ao alto da glória tendo na memória o melhor bordão radiofônico da história, daquele que verá lá de cima o último sopro a fazer o apito trilar.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)