Futebol: Razão x Emoção
Há quem diga que o Prof. Luxemburgo está ultrapassado. E há quem diga que ele está ultrapassado há algum tempo. Concordo dizendo que não se trata de afirmar que o Pofexô esqueceu como montar bons times, com perfil ofensivo e etc. Mas sim que o método de passar o conteúdo aos jogadores é falho, arcaico. Lendo aqui e ali, percebemos que a grande diferença entre bons treinadores e os que dirigem-se ao ostracismo é a forma do treino, a intensidade, as técnicas implantadas e o modo de comunicar-se com os jogadores.
Uso o Sampaoli como exemplo disso, para fugir do português Jorge Jesus, pois que o argentino trabalhou no Santos, um dos clubes mais bagunçados do futebol brasileiro, e ainda sim teve sucesso. Do mesmo modo Diniz, que, se não é um gênio, há quase um ano no São Paulo ainda não perdeu apoio dos seus comandados.
No nosso mundo alviverde não há nada disso. Nem treino, nem jogo, nem técnico. Estou revendo minha posição de manter Jorginho não apenas por sua incompetência, mas por me ter surgido uma ideia melhor, e que seria a mais saudável ao Coritiba.
Contratar um treinador para o ano que vem, com a tarefa de pensar o ano que vem, e, se possível, deixar o time na serie A.
É óbvio que, diante do bate chapas que se estabeleceu, essa possibilidade nem em sonho parece realizável.
Ademais, não seria nada eleitoreira essa medida: abrir mão do ano atual para pensar nos próximos 3, 5, 10, já que a praxe é o imediatismo de irrisórios sucessos momentâneos e fracassos perenes.
A opinião dos colunistas não refletem, necessariamente, a opinião do site.
Cada colunista tem sua liberdade de expressão garantida e assinou um termo de uso desse espaço.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)