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Futebol: Razão x Emoção
Pachequinho – Gosto de ti Pacheco! Não me desapontes! Sei que o material que tens não te permites fazer mansão, mas um barraco ao menos tu consegues! Lembra-te de teus tempos de atacante meu velho e põe esse time pra frente.
Zaga – Ilusória melhora. Ganhar de 9x8 é melhor que empatar em 0x0. Perder uma e ganhar duas é melhor que empatar três vezes. Invencibilidade por si só não significa nada.
Atletiba – Ganhar o Atletiba também não significa nada. Ganhar Atletiba é a mesma coisa que abrir o olho ao acordar. As finais do paranaense são exceções que confirmam a regra.
Juninho – O que ocorre no Coxa que os caras não conseguem manter o nível? Daqui a pouco vendem o Juninho a preço de banana e o cara arrebenta em qualquer outro lugar. Será que o clube e seu ambiente são tão insuportáveis?
Kleber– Antes jogava bem, ou melhor, se jogava bem. Praticava aquela simulação arte, marota... Aquela simulação moleque. Agora tornou-se um simulador burocrático, enfadonho e previsível, tal qual Neymar. Mas ainda tem crédito. Deve estar cansado de tantos jogos seguidos.
João Paulo – Quando sai entra Edinho, que quando sai entra Amaral. Esse é o padrão coxa—maior. Como diria Caetano, “esses aí não são craque, são oxi!”
Wilson – Só o Tom Hanks grita Wilson mais vezes que narrador de jogo do coxa....
Cabeças de Bagre – Se era para ter cabeça de bagre no meio campo, lugar de fato sem importância alguma para um time que não pretende avançar, nem criar, nem vencer os jogos, colocassem logo Guerra e Bacellar na frente da Zaga
Ortega - Porque ninguém o coloca? Quede-lhe?!! Vai você lá então Andrade, nosso CEOntro avante.
Botafogo: Sábado que vem, um dia histórico. O passado encontra o futuro trazendo um trágico presente. Não falo de mirra não, falo de Coxa e Bota, o clássico de outrora; da noite sem alvorada e do dia sem aurora. Alcunhado carinhosamente de “saudoso”, pois reúne gigantes carcomidos pelo câncer da má administração. Ambos ostentam estrela solitária, ambos têm torcida que não conseguem compreender o que houve com seus times e seus clubes, ambos que tinham tudo para ter sido e não foram. Garrincha e Zé Roberto reviram-se em suas covas. Para não se tornar um futuro Botafogo, primeiro é preciso vencer o defunto, moribundo e agonizante carioca. Depois, mudar tud. TUDO.
Torcida – temos de fazer a nossa parte, apoiar durante os 90 minutos, mesmo que a vontade seja de xingar, vamos apoiar!
Você, ele, eu, ou seja, nós - Como disse outras vezes, esqueçamos tudo de ruim durante os 90 minutos para apoiar a camisa alviverde. Nós torcedores é que somos seus representantes. Só nós amamos essa camisa, mais ninguém!
Somos nós que a vestimos desde sempre, em casa, no estádio, no trabalho, no boteco, na igreja...Então temos de lutar por ela, e não apenas usá-la em momentos de glória.
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32 Ver todos os comentáriosO presente Blog é feito de textos, opiniões e debates frutos da luta constante entre a razão e a emoção. Razão que tenta explicar e compreender o futebol com argumentos ponderados, estatísticos, lógicos; enquanto a emoção simplesmente quer gritar, rir e pular nas vitórias, chorar nas derrotas, sem qualquer preocupação com o motivo, o contexto, ou a justiça do resultado. Que vê qualquer jogo que passa na T.V., que assiste todos os programas esportivos, que ama o futebol e ainda mais o Verdão, que suporta um turbilhão de emoções por conta do que alguns consideram apenas um simples jogo e ainda consegue justificar racionalmente este sofrimento: este Blog é pra Você!
Ao chegar em Curitiba em 1973, o migrante Otacílio Pereira Melo, oriundo de Guanambi-BA, poderia ter escolhido qualquer time para torcer. Mas o Campeão Paranaense e do torneio do Povo daquele ano, que tinha em seu elenco Aladim, Jairo, Zé Roberto, além de capitão Hidalgo, o escolheu primeiro. Nascia uma história de amor. E por conta desse amor, graças aos deuses do futebol o autor também não teve escolha. Sua primeira foto, logo na saída da maternidade, é com um “TIP TOP” do Verdão. O Título de campeão brasileiro veio quando ainda se quer podia andar, mas ao por pela primeira vez os pezinhos no Couto, entendeu o porquê de toda aquela paixão e respeito de seu pai pelo Coritiba. E assim Fernando Schumak Melo cresceu, comendo pipoca e descascando amendoim – velhos tempos - no Couto Pereira, aprendendo a entender e amar o Coritiba e o mais apaixonante esporte de todos: o futebol. Hoje, o advogado formado pela Direito de Curitiba, especialista em processo civil pela PUCPR, mestrando em Ci?ncia Pol?tica pela UFPR, sócio fundador do escritório Schumak & Luz, músico, guitarrista amante do rock’n’roll, marido da Camila, filho da Rosely, continua e continuará ao lado do Glorioso, seguindo sempre os ensinamentos do velho migrante: “Torça em primeiro lugar, depois reclame!”
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)
