Futebol: Razão x Emoção
Quatro rodadas, nove pontos, três vitórias, um empate, vice-liderança. Fosse o resultado importante, ou o título e a colocação, essa seria a leitura do paranaense do Coxa até aqui. Mas não é isso que importa e sim a formação de um time capaz de fazer frente aos desafios da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro.
Neste quesito, é possível ter sóbria animação. Tirando a triste contusão do Natanael – meu Deus, tudo é difícil para o Coxa, não é mesmo? - as partidas tem demonstrado uma evolução no conjunto.
Ok, o Paranaense não é parâmetro. Ok, os times do Paraná não representam os desafios que o Coxa vai enfrentar na temporada, mas, o posicionamento, o esquema tático e a consciência dos jogadores sobre o que têm de fazer em campo está em evolução.
Alef Manga e Régis demonstram que juntamente com Igor Paixão e Leo Gamalho estarão certamente entre os titulares, mesmo que nem em todos os jogos possamos atuar de modo tão ofensivo. Ainda mais como na partida contra o Rio Branco, em que contamos apenas com William como volante. O goleiro Rafael William caiu nas graças da torcida e da crítica, mais pela desconfiança com Muralha que por sua atuação, mas, concordo que o menino foi bem e merece mais atuações. Luizão, Bernardo e Biel entraram, o time se desconfigurou taticamente, é verdade, mas, individualmente não comprometeram.
É preciso que todos nós entendamos que, o momento é de testes, de ajustes. Não se pode exigir perfeição à esta altura. Olhando os times da Série A, além do CAP, eterno freguês e que nos garante 6 pontos na competição nacional, possuímos elenco tão bom quanto todos os times que subiram e mais uns quatro que já estavam na primeira divisão, ou seja, acredito que conseguimos lutar honrosamente por uma 10ª colocação. Lembrando sempre que minha única expectativa é que nos mantenhamos na Série A, nada além disso.
Clubes Retomam a dança das cadeiras no futebol
Ontem, dia 02 de fevereiro, os Clubes decidiram encerrar com a farsa que “proibia” a troca de treinadores por demissão. Vocês lembram que a regra proibia a demissão, mas permitia que o treinador se demitisse, o que na prática não alterava em nada a dança das cadeiras dos treinadores no Brasil.
Prefiro assim. Tem coisas que a Lei e a regra não conseguem alterar e nem devem. A permanência dos treinadores em seus cargos é algo que o mercado deve decidir, e não ser imposta por uma norma. Muito menos uma norma falaciosa como a que tínhamos até ontem.
Veja mais: https://ge.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/clubes-da-serie-a-decidem-acabar-com-regra-que-limitava-trocas-de-tecnicos.ghtml
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