Futebol: Razão x Emoção
No início do ano fomos desclassificados no paranaense. Primeiro desafio enfrentado pela diretoria atual. O fracasso anunciava um ano difícil, mas foi o melhor que poderia nos ter acontecido. Escancarou nossas fraquezas e necessidades, propiciando algumas mudanças pontuais.
A eliminação contra o Flamengo na Copa do Brasil foi dolorida. Mas, sem ela, poderíamos ter continuado dividindo forças em duas competições. Forças que, mesmo tendo uma única frente de batalha, faltaram ao nosso elenco deveras experiente na reta final do Brasileiro.
O time do Coxa chegou ao limite e com honras subiu. Mais uma vez, ajudado pela sua própria queda de produção e pela subida surpreendente do time da estrela solitária, temos clareza de que precisamos abaixar a média de idade da equipe e qualificá-la.
O jogo contra o CSA nem conta. O time assim com boa parte da torcida estava ressaqueado da comemoração pelo acesso. Não devemos tê-lo como parâmetro.
O campeonato sim, é parâmetro. Mesmo para jogar marcando com linhas baixas e vencendo por meio a zero, precisamos de peças de reposição.
E não se trata de ir ao mercado ao atacado, pelo contrário, trata-se de buscar peças pontuais no varejo, que cheguem para assumir a titularidade, deixando os remascentes deste ano que ainda tem contrato como opções no banco de reservas.
Vencemos um ano difícil. A meta agora é uma só: voltar a ser um time de série A.
O que vier além disso, nos próximos 5 anos, para mim é lucro.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)