Futebol: Razão x Emoção
Um time que tem que adaptar um profissional como Egídio, veterano, como solução de problema ofensivo, faltando poucas rodadas para o fim do campeonato, não tem moral pra almejar ficar na série A.
Guto é tão vítima quanto Morínigo. Aliás, vítima ninguém é porque todos ali ganham muito pra não dar resultado algum, mas produtos de um trabalho que começou bem e degringolou com o tempo. O espírito que unia time e torcida se quebrou, e não sabemos direito de quem é a culpa.
O time não tem jogadas e pior, não tem setores entrosados. Sem entrosamento, sem o mínimo de previsibilidade de movimentos, não há criação de jogadas.
Sem o beabá, não há genialidade. Não há gols.
Perder fora de casa é reflexo de ausência de identidade e confiança. Mas como esperar confiança de um time que muda elenco duas vezes ao ano, e nunca está na mesma divisão? É um problema cíclico. Endêmico. Esse ano ainda talvez consigamos nos salvar. Mas É preciso agora, já, que os profissionais gestores do Coxa identifiquem o que deu errado, quais as decisões foram equivocadas, e não mais agir deste modo no futuro.
Não sei dizer ao certo o momento que o time de Morínigo se perdeu. Se ele perdeu o vestiário ou perdeu as ideias. Fato é que as ideias de Guto ainda não deram resultado, nem mesmo suas ideias defensivas, pelas quais é reconhecido e até reverenciado por alguns.
É preciso dar tempo. Mas tempo é também o que não não temos.
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