Futebol: Razão x Emoção
Jogadores limitados. Um elenco sem identidade. Um clube em frangalhos. Eleições à vista. Incertezas orçamentárias.
Difícil não antecipar que o cargo vago no comando técnico do Coxa seja preenchido mais uma vez por um outro oportunista como Jorginho. Quem, em sã consciência e com um pouco de crédito no mercado aceitaria treinar o Coxa atualmente?
Não há sequer desafio a ser apresentado ao novo treinador, pois que, manter-se na série A é lugar comum a todos que conhecem o Coritiba.
Qual salário vale o risco de pôr a carreira na berlinda?
Mais triste é conseguir antecipar também que se a diretoria - num último ato de sanidade mental naquele suspiro moribundo rumo à morte - não tomar ela própria a decisão de, por exemplo, efetivar Pachequinho, ela se coloca no mercado, pela enésima vez, em posição de hipossuficiência.
Fosse eu membro do G5 aconselharia: " Arrisquemos! Efetivemos Pachequinho, apostemos na história e na vontade de Pacheco se afirmar como treinador, assumamos a possibilidade de queda, nossa responsabilidade nisso e banquemos ele até o fim."
No melhor dos cenários, Pacheco salva o Coxa da queda, e quem sabe segue no comando ano que vem, sob nova direção.
A atual gestão tem o fracasso como seu aliado, quero dizer, não fica pior que isso. Quem não tem nada pode arriscar tudo.
A opinião dos colunistas não refletem, necessariamente, a opinião do site.
Cada colunista tem sua liberdade de expressão garantida e assinou um termo de uso desse espaço.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)