
Na Marca do Pênalti
É minha grande nação Coxa-Branca, como anda difícil essa nossa vida de torcedor do Verdão. Como nosso time tem judiado da gente! Como passamos raiva com os rendimentos de nossos jogadores! De quem é a culpa? Qual a solução? Essas são as perguntas que fazemos todos os dias em qualquer rodinha onde o verde e o branco predominam.
Vivemos uma fase de grande turbulência em que chegamos ao fundo do poço, onde hoje, abaixo de nós, só a Série B se vê. Mas será isso acidente de percurso? Acredito que não, isso acontece porque existe uma incompetência tão grande na escolha dos jogadores que chega ser cômico.
Tem gente que não conseguiu jogar em lugar nenhum com competência e sequência e desembarcou no Alto da Glória como que se aqui fosse uma clínica de recuperação ou oportunidade para jogadores se levantarem na carreira, e pior, não é de hoje, esse ano só demos sequência à pífia escolha de um monte de descartes dos outros dos últimos anos. Agora, no desespero, temos que forçar jogadores da base que também não vão resolver do dia para noite, porque não é dessa forma que se revela ou surgem soluções no departamento amador.
Claro que, de momento, o garoto Evandro está em boa fase na questão de marcar gols e aí surge uma esperança, mas é muito pouco para um time que joga a Série A e já vem há tempos brigando para não cair. Ficar dependendo da sorte do menino e só. Como se diz por aí, é o que temos para hoje!
Às vezes sou cobrado porque acreditei e apoiei essa diretoria, ouvi os planos e ideais, ouvi dizer na melhor escolha e consulta nas contratações dos jogadores, mas eu particularmente nunca fui procurado para opinar. Aliás, no clube, não tem ninguém com vivência dentro das quatros linhas para se discutir ou opinar sobre esse ou aquele jogador a ser contratado. Muita gente de planilha, certificado ou diploma, mas, de chuteira, desconheço.
Tanta gente com identidade com o clube, que vestiu e honrou essa camisa, aqui na cidade que poderia ajudar e opinar, mas nem são citados e lembrados.
Bom, os dias estão cada vez mais tensos, a paciência se foi, o torcedor chegou ao seu limite, mas não vamos jogar a toalha. Ainda estamos vivos, na UTI, mas nos últimos anos estivemos lá também e saímos. O jeito é abraçar a causa e tentar fazer através do nosso grito, apoio e incentivo que esses jogadores tirem o algo a mais deles e mudem esse panorama que hoje é trágico.
Entretanto, ainda estamos pulsando e acreditando!
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)