Opinião, Polêmica e Conspiração
Hoje saiu mais uma notícia a respeito do possível processo de venda do atual estádio do Coritiba, o Major Antônio Couto Pereira.
Esse é o tipo de notícia que se revela em doses homeopáticas.
Cogita-se a compra do Pinheirão;
Vilson fala sobre o assunto e não desmente;
Foi assim por praticamente UM ANO;
"Sem muita preocupação, te diria que esse é um assunto em que temos de consultar o associado também. Podemos considerar que pela importância da matéria ela possa até ser objeto de assembleia geral." Omar Akel agora aparece como "terceiro incluído" e comenta sobre o assunto, dando o parecer e o entendimento que o sócio deve ser incluído na discussão do tema e dá a entender que, mesmo assim, não haverá poder de decisão por parte do associado.
O repórter enfatiza: Pelas regras do estatuto do clube, modificado em março, qualquer intenção de mudança patrimonial deve ser encaminhada pelo Conselho Administrativo ao Deliberativo. No caso do estádio, o assunto ainda passaria pelo Consultivo – composto por 20 conselheiros natos e 20 membros eleitos do Deliberativo. Na sequência, a venda seria apreciada em plenário e decidida por maioria absoluta de votos. Não há, em princípio, necessidade de questionar a vontade dos associados.
"Se concretizada ." Jair Cirino chuta o balde e dispara que ao olhos da lei, o sócio não poderá interferir nesse processo;
"Como torcedor, tenho uma opinião. Mas prefiro não comentar porque estou na posição de dirigente". Vilson, como sempre político, tem duas opiniões: uma como torcedor e que não quis comentar, dando a entender que se solidariza com a torcida e outra como dirigente e dá a entender que apóia Jair Cirino;
Na minha opinião, primeiramente não vejo necessidade em se questionar os sócios uma vez que todos os elementos envolvidos nessa discussão foram eleitos pelos próprios sócios. E segundo que esse assunto vem sendo ventilado há muito tempo já.
Ontem saiu uma matéria comentando sobre a possível aclamação de Vilson caso não haja chapa oposicionista e para isso, várias pessoas, dentre elas ex-presidentes, estão sendo envolvidas com o projeto atual. "Está havendo um consenso muito positivo em torno desse modelo profissional e estamos imaginando que esta proposta está contando com o apoio de todas as forças políticas do clube", disse Omar Akel.
Seria interessante saber mais detalhes sobre a opinião das outras alas, em especial, dos outros presidentes - Gionédis, Prosdócimo, Malucelli, Mehl, Mauad - sobre o tema, principalmente em como será formado o novo G5. Acredito que o modelo atualmente implementado de gestão profissional, não permitirá que o conceito de "empresa familiar" volte à tona.
SAV
Rodrigo
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