Opinião, Polêmica e Conspiração
A lei de ação e reação pode ser aplicada para os últimos acontecimentos quando o tema é futebol paranaense.
Principalmente se observarmos a figura acima e notarmos que ela pode ser aplicada diretamente no âmbito social, portanto, desportivo e porque não dizer, político.
INICIO DO PRIMEIRO ATO
Há um tempo atrás um dos assuntos mais comentados aqui em Curitiba, foi a venda do Pinheirão.
As especulações começaram e o Coritiba segundo a imprensa, estava envolvido.
Nesta época tudo era possível.
Vieram os nomes das construtoras, valores envolvidos, passarinhos de tudo quanto é cor.
Leilão frustrado, valores revistos (para menor).
Num dia, tudo estava certo.
No dia seguinte, o papo mudou.
Helio Cury, presidente da FPF era o autor dos discursos.
O primeiro, de parecer favorável à negociação do imóvel.
O segundo, dando conta que 50% do valor da dívida com seu maior credor era financiado pela Federação Gaúcha de Futebol sendo a outra metade e sua origem, ainda uma incógnita.
FIM DO PRIMEIRO ATO
INICIO DO SEGUNDO ATO
Nova discussão, novamente envolvendo o Coritiba, agora relacionada à Copa do Mundo 2014.
O Clube Atlético do Paraná em ação conjunta com a prefeitura de Curitiba, indicou o estádio de sua propriedade para receber jogos referentes ao torneio. Não vou entrar no mérito nem na engenharia empregada para obter os recursos.
E vou copiar um trecho de nosso editorial:
Não foi o Coritiba quem pediu a Copa do Mundo na cidade. Não foi o Coritiba que informou ter 80% de seu estádio pronto para a disputa da competição. Por que teria o Coritiba que arcar com o prejuízo em seu estádio e gramado, com a possibilidade da disputa de até 3 jogos por semana em sua casa, sendo que não será beneficiado com a Copa do Mundo? Sem contar a possibilidade de perda de sócios do Coritiba com essa cessão. Quem pediu a Copa do Mundo em Curitiba foi o time rival que, na figura de seu atual presidente, garantiu o estádio para a Copa.
Para poder participar dos campeonatos que está habilitado, o Clube Atlético do Paraná precisa de um estádio e, segundo as opiniões da atual diretoria lá, a primeira opção é o Couto Pereira. E porque? Um dos motivos é porque o Couto Pereira é o único estádio com condições de atender os atuais 17mil associados.
A diretoria rubro negra fez alguma enquete para consultar os 17mil associados, sobre a possibilidade de mandar seus jogos no maior estádio do estado do Paraná? NÃO.
A diretoria rubro negra em algum momento veio conversar com a diretoria alviverde, sobre sua vontade em usar o Couto Pereira? NÃO.
A diretoria rubro negra preferiu usar da formalidade e ainda, com medo da repercussão, pediu para que tudo fosse divulgado no dia seguinte. Exemplo clássico da "crônica de uma morte anunciada".
"O Coritiba não vai ceder o seu estádio para os jogos do Atlético. O clube encaminhou ofício à FPF informando esta decisão e vai aguardar o andamento do caso para tomar todas as providências necessárias com o objetivo de defender esta decisão e os interesses da nação coxa-branca."
FIM DO SEGUNDO ATO
Alguns podem dizer que tudo isso não passa de um teatro, que tudo fora antes combinado.
Outros entendem que a ocasião faz o momento.
"Toda ação provoca uma reação de igual intensidade, mesma direção e em sentido contrário".
Essa é a terceira lei de Newton.
Então meu amigo torcedor, haverá terceiro ato? Por uma ação ou uma reação?
SAV
RODRIGO
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