Opinião, Polêmica e Conspiração
Quando essa pergunta foi feita no século passado, mais precisamente na década de 70, as respostas eram:
- "Quero ser médico";
- "Quero ser general";
- "Quero ser policial";
- "Quero ser astronauta";
- "Quero ser professor";
Ou seja, ter uma profissão e ser alguém "importante" era o mínimo a se pensar, já que ter status trazia a idéia de poder e dinheiro. E assim os pais tentavam dar um rumo para os filhos.
Na década de 80, algumas das aspirações mantiveram-se enquanto que outras, mudaram completamente. O progresso e a crescente migração para os grandes centros foram alguns dos fatores que mudaram um pouco os sonhos e a idéia das profissões:
- "Quero ser médico";
- "Quero ser bombeiro";
- "Quero ser advogado";
- "Quero ser policial";
Ou seja, ter uma profissão ou ser alguém "importante" era o mínimo a se pensar, já que ter status trazia a idéia de poder ou dinheiro.
A explosão demográfica dos anos 90, fruto da década anterior, foi um dos fatores que modificou os limites dos sonhos e aspirações e poucos deles se mantiveram na lista. Quer dizer, muita oferta e pouca demanda, resultou em:
- "Quero ser médico";
- "Quero ser dentista";
- "Quero ser advogado";
- "Quero ser administrador";
Ter uma profissão era o mínimo a se pensar, já que o mercado estava começando a ficar inchado. Ser importante, só depois de empregado. Isso se tiver oportunidade, senão será só mais um.
Foi ainda nessa mesma década que o futebol na América do Sul deixou de ser admirado como esporte para definitivamente virar um negócio de milhões. A evasão de jogadores brasileiros para a Europa era um fato. O sonho de ter do bom e do melhor, recebendo salário em moeda estrangeira era o sonho de independência do atleta.
- "Quero ser jogador de futebol";
- "Quero ser médico";
- "Quero ser dentista";
- "Quero ser advogado";
A grande massa pensava em trabalhar somente, para conseguir um espaço e se as finanças fossem razoáveis e plausíveis, fazer uma faculdade/universidade e assim, melhorar o salário.
Hoje, novo século, nova década. Agora somos pais e nossos filhos trazem novos sonhos, novas aspirações. Muitos dos que passaram pela faculdade/universidade foi apenas para a obtenção do diploma, exigência do mercado. E no futebol? Bom, os últimos 10 anos foram marcados pela lei Pelé, com a crescente de empresários no ramo e salários astronômicos dos atletas.
Quem ajuda os filhos na decisão sobre a escolha de uma profissão? Os pais.
Quem ganha e quem perde com isso? Olhe à sua volta... O que me diz?
O que você quer ser quando crescer?
Um feliz 2011!!
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)